Rui Costa, presidente do Benfica, concedeu uma entrevista à FIFA, depois de o clube da Luz ter sido o primeiro dos 32 participantes do Mundial de Clubes a receber a Trophy Tour promovida pela FIFA. O dirigente encarnado falou das ambições do Benfica no torneio que se realiza entre 14 de junho e 13 de julho de 2025. Em declarações à BTV e aos meios da FIFA, o presidente do Benfica falou em «orgulho enorme para o Benfica poder estar presente no primeiro Campeonato do Mundo de Clubes». «Lutámos para chegar a este objetivo e vamos estar presentes naquilo que é histórico, o primeiro Campeonato do Mundo de Clubes. Creio que seja digno para um clube da dimensão do Benfica e digno para um país como Portugal, que tem ao longo destes anos representado enormemente bem o futebol mundial. Por aquilo que diz respeito ao Benfica, foi uma ambição que se tornou um orgulho tremendo estar presente no primeiro Campeonato do Mundo de Clubes», afirmou. Os objetivos das águias são elevados: «O Benfica não entra em nenhuma competição sem ter grandes ambições. Sabemos das dificuldades que é estar presente numa prova desta dimensão, mas queremos seguir os pergaminhos do clube, representá-lo da melhor forma, dignificar o futebol português, dignificar o Benfica e apresentar-nos bem no Campeonato do Mundo, com ambições altas. Não iremos lá — como eu disse no dia do sorteio —, não iremos lá só participar no primeiro Campeonato do Mundo, mas sim para chegar o mais longe possível, fazer uma prova digna, com uma grande ambição de representar da melhor forma aquilo que é o nome do Benfica, que é assim que entra em todas as competições.» Inserido no Grupo C ao lado de Bayern, Auckland City e Boca Juniors, o Benfica tem estreia marcada para o dia 16 de junho de 2025, em Miami, frente ao emblema de Buenos Aires, jogo que Rui Costa considera «muito importante» nas contas do apuramento. «O primeiro jogo é o jogo da emoção. Será o primeiro jogo de todos os jogadores do Benfica e de todos os jogadores do Boca Juniors na primeira competição mundial de clubes. O Boca Juniors é outro clube histórico no mundo do futebol, com o qual até temos muitas relações em termos de intercâmbio de jogadores e já tivemos muitos jogadores aqui que vieram do Boca Juniors. E vice-versa. Em termos de competição será um jogo muito importante para ambas as equipas, porque o primeiro jogo é fundamental, porque são duas equipas que vão querer chegar à segunda fase da prova e porque muito vai passar por esse jogo. Não temos muito tempo depois desse jogo para pensar no apuramento. É aquele jogo que começa a ser o apuramento de cada uma das equipas e temos de entrar bem neste Mundial contra um Boca Juniors forte, histórico. E eu acho que é um encontro histórico entre um clube europeu e um clube sul-americano com duas histórias muito grandes e que é um bom jogo para abrir o campeonato do mundo para nós e para eles», explicou Rui Costa. Por fim, o presidente do Benfica deixou palavras aos emigrantes portugueses dos Estados Unidos da América: «O que tem acontecido nos Estados Unidos é, basicamente, torneios de princípio ou de fim de temporada. Nós, enquanto Benfica, já fizemos lá alguns. Para nós, é sempre um prazer enorme jogar nos Estados Unidos, uma vez que temos lá uma comunidade portuguesa muito grande. É uma forma de podermos estar, também, com os nossos adeptos que não estão cá [em Portugal], que estão longe daqui e que podem seguir a sua equipa de coração numa prova oficial desta vez. Desta vez é numa competição oficial num campeonato do mundo e, para nós, será muito interessante e muito importante podermos ter este convívio com os benfiquistas, com os portugueses que estarão nos Estados Unidos e que são muitos e que certamente farão a diferença a nosso favor também nesta prova.»