1.15 horas da madrugada desta segunda-feira. Foi nesta altura que o autocarro do FC Porto chegou ao Estádio do Dragão, proveniente de Barcelos, onde horas antes os dragões tinha sido derrotados pelo Gil Vicente (1-3), e os adeptos portistas não perdoaram novo desaire. Já depois da forte contestação que se fez sentir à saída do anfiteatro gilista, várias centenas de adeptos do FC Porto juntaram-se à entrada do P1 do Estádio do Dragão, zona de entrada do autocarro azul e branco, e houve momentos de muita tensão. As fortes medidas de segurança - o reforço dos agentes da autoridade contou, inclusivamente, com elementos da Unidade Especial de Polícia - foram suficientes para evitar males maiores, mas, ainda assim, os aficionados portistas fizeram-se ouvir alto e bom som. «O Porto é nosso e há de ser» ou «Vítor, cabr.., pede a demissão» foram os cânticos mais ouvidos, isto num momento em que foi exibida uma tarja onde podia ler-se «AVB amador, expulsa o treinador». A tensão acabou por atingir o seu ponto mais alto aquando do arremesso de algumas tochas para a zona onde os agentes da autoridade tinham montado um cordão de segurança para evitar a proximidade dos adeptos com a entrada da garagem do estádio, mas os artefactos pirotécnicos acabaram por não atingir ninguém, assim como também não provocaram danos materiais. O autocarro que transportava a equipa acabou por entrar na garagem do Estádio do Dragão sem problemas, mas os adeptos ainda se mantém no exterior do P1 à espera de novidades sobre a reunião convocada por André Villas-Boas com toda a estrutura do futebol profissional do FC Porto. Recorde-se que em cima da mesa está a saída de Vítor Bruno do comando técnico.
