O tema não é novo e já mereceu críticas de muitos treinadores: a cada ano que passa as equipas estão sujeitas a mais jogos. Por outras palavras, o calendário está sobrecarregado. Ainda em Atenas, no pós-jogo entre Manchester City e Sevilha para a Supertaça Europeia que os citizens venceram nos penáltis por 5-4 após 1-1 nos 90’, Pep Guardiola soltou um «obrigado» à Premier League pela marcação do jogo da 2.ª jornada frente ao Newcastle para a noite de sábado. E foi à boleia da grave lesão de Jurrien Timber (defesa neerlandês de 22 anos contratado este verão ao Ajax que vai parar um minímo de seis meses após romper o ligamento cruzado anterior do joelho direito) que o treinador do Arsenal, Mikel Arteta, juntou-se ao coro de protestos pelo número excessivo de jogos ao longo da época. «Algo se passa. Buendia [do Aston Villa], Courtois e Éder Militão [ambos do Real Madrid] também se lesionaram com gravidade. No passado também havia digressões e jogos, mas agora há mais viagens, mais partidas, mais compromissos internacionais. É muito, é demasiado para os jogadores. Temos de cuidar deles, mas como fazemos? Damos prioridade a algumas provas em detrimento de outras? Era fundamental que todos os agentes desportivos se sentassem na mesma mesa e falassem sobre o assunto. Ainda assim, penso que agora também já é tarde», atirou o treinador espanhol de 41 anos, que entra em ação na segunda jornada da Premier League apenas na noite de segunda-feira, dérbi londrino com o Crystal Palace.
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