«Arriscamos a felicidade infinita»

Nápoles «Arriscamos a felicidade infinita»

INTERNACIONAL17.04.202319:15

O treinador do Nápoles, Luciano Spalletti, sublinhou esta segunda-feira, na antevisão da receção ao AC Milan, para a segunda mão dos quartos de final da Champions, no Estádio Diego Armando Maradona, na terça-feira (21 horas locais, menos uma em Portugal continental) a imensa fé e a expetativa de um encontro com a história dos napolitanos – em cujo plantel brilha o lateral-esquerdo internacional português Mário Rui, recorde-se – em conquistar o que nunca ganharam, o título europeu, dando, para já, a volta à desvantagem trazida de San Siro (0-1).

«Só ficarei feliz se conseguirmos passar às meias-finais da Champions. Qualquer outro resultado será fraco consolo. Começámos [a época] com uma ideia de futebol, temos de encontrar alguns ‘truques’ para o que pode acontecer no jogo. Eles [Milan] têm corpo, motor, técnica, atenção aos detalhes. Estamos atentos deixa-nos em posição de ser melhor do que eles. Teremos de ser intensos, bons a encontrar espaços. A equipa merece ter uma boa prestação amanhã», afirmou Luciano Spalletti, o técnico dos ‘partenopei’, na conferência de imprensa de antevisão da segunda mão dos quartos de final da Champions ante o Milan, na terça-feira, realizada neste dia na cidade do sul de Itália.

«O que arriscamos? A felicidade infinita. Tentámos preparar-nos para todas as situações, inclusive penaltis. Se forem precisos, farei a lista de quem os vai tentar converter depois, mas os melhores serão os primeiros», assegurou o carismático técnico do líder destacado da classificação da Serie A, à beira de conquistar um ‘scudetto’ (título nacional) que foge aos napolitanos há 33 anos (1989/90), ainda Diego Armando Maratona encantava pela equipa napolitana.

Quanto a já poder contar com o goleador da equipa, o avançado nigeriano Victor Osimhen – já suplente utilizado no empate (0-0’) com o Verona, para a Serie A, no fim-de-semana, após recuperar de lesão e ter falhado o jogo em San Siro, Spalletti reconhece que acarreta motivação extra à equipa.

«O Victor [poder jogar] trouxe-nos aquela explosão de entusiasmo, e também aos fãs. No tempo que jogou [com o Verona] mostrou, de imediato, que estava ao máximo. Precisou desses 25 minutos em campo com o Verona para estar pronto para jogar na terça-feira [com o Milan]. Foi feito um trabalho que foi devidamente investigado, antes de ser colocado em prática, na recuperação dele. O onze? Tenho-o mais ou menos já na mente, mas é claro que ainda quero ver os jogadores e a resposta nos treinos», sublinhou o treinador do Nápoles, citado pelo diário desportivo italiano La Gazzetta dello Sport.

A última palavra do técnico, que já passou pela Roma e também pelo Inter de Milão – e é bom recordar que o vencedor deste duelo dos ‘quartos’ defrontará nas meias-finais da Champions o vencedor do embate entre os ‘nerazzurri’ e o Benfica – foi para o presidente do Nápoles, Aurélio De Laurentiis, pela ‘dura’ aos ‘tiffosi’ napolitanos após o Milan ter, no último dia 2, goleado no Diego Armando Maradona, para a Serie A (4-0), incentivando ao apoio e não ao afastamento dos adeptos do clube nesta ‘hora H’.

«Quando vi que havia uma aproximação [dos adeptos ao clube] fiquei muito feliz! Foi graças ao presidente De Laurentiis. Privar os nossos jogadores do carinho e do amor dos adeptos, foi injusto. Estamos todos unidos no desejo e amor ao Nápoles e tudo fica mais fácil para nós. Espero que apoiem a equipa», concluiu um técnico ciente de que o Nápoles tenta inédito título europeu... enquanto o AC Milan é o segundo clube mais ganhador da competição na história, com sete títulos de campeão do velho continente, só suplantado pelo Real Madrid (14).

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