A uma jornada do fim da primeira volta da Liga, o Arouca partilha com o Boavista, o adversário da próxima ronda, o pior registo no que respeita à capacidade de finalização, traduzida em apenas 10 golos. Um indicador competitivo que o treinador Vasco Seabra tem procurado melhorar numa equipa que já somou seis jornadas em branco e, nas outras dez, não foi além de um golo por jogo, três dos quais (frente a Nacional, Farense e Santa Clara) foram preciosidades ao garantirem 9 dos 12 pontos angariados até agora pelos lobos. Um défice de 12 golos relativamente aos 22 que contava à 16.ª jornada da época transata que a equipa tem tido dificuldades em atenuar, apesar das contratações dos avançados Yalcin e Henrique Araújo e da continuidade de Marozau e Jason. Aliás, o extremo espanhol, que, com Cristo González e Rafa Mújica, foi um dos expoentes da estrutura ofensiva da equipa em 2023/2024, é hoje o melhor marcador do Arouca na Liga, com três golos (dois de livre direto), seguido de Trezza e Henrique Araújo, ambos com dois, cabendo a Yalcin, Sylla e David Simão os outros três, num setor atacante que, ora por motivo de lesões ora por opção técnica tem estado também sujeito a frequentes variações. Contrariedades que continuam a preocupar Vasco Seabra, que, a três dias do duelo no Estádio do Bessa, no sábado, às 20h30, não dispõe ainda de garantias quanto à recuperação integral do avançado cedido pelo Benfica Henrique Araújo, afetado por lesão que já o afastou dos encontros com Casa Pia e Gil Vicente. Um contexto desfavorável em termos ofensivos e classificativos que deixa em aberto a corrida da Administração ao mercado de janeiro tendo em vista o reforço efetivo do plantel, uma iniciativa que o treinador Vasco Seabra já admitiu como altamente provável para ampliar a capacidade competitiva da equipa. O plantel regressou na tarde desta quarta-feira feira ao trabalho de preparação da partida frente ao Boavista, jogo que encerra a primeira metade do campeonato.
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