Os acionistas do Sporting reuniram-se esta terça-feira, a partir das 18 horas, no auditório do Estádio José Alvalade, em Assembleia Geral extraordinária, e, numa reunião que entrou pela madrugada, foi aprovado o ponto único em discussão: «Apreciar e aprovar as alterações na remuneração fixa a introduzir na política de remuneração dos titulares dos órgãos sociais da sociedade propostas pela comissão de acionistas, para vigorarem a partir do exercício de 2023/2024.» Ou seja, Frederico Varandas e os restantes administradores viram os limites salariais aumentados. Estiveram presentes 40 acionistas, numa participação de 97,18%, registando-se 257.000 votos contra (equivalente a 13,672%) e 1.263.215 votos a favor (equivalente a 86,327%) e 20 votos de abstenção (o equivalente a 0,001%). Os novos limites salariais entram em vigor a partir do exercício de 2023/2024. Nesse caso, o presidente da administração, Frederico Varandas, passará a usufruir de um salário anual com limite de 240 mil euros/brutos por ano, ele que, neste momento, tem um ordenado de 182 mil euros/brutos por ano. Já os vencimentos dos administradores Salgado Zenha e André Bernardo, atualmente de 131 mil euros/brutos por ano, passarão para um limite de 190 mil euros/brutos por ano. Recorde-se que na base desta proposta de aumento do teto salarial esteve um estudo da consultora Korn Ferry, que indicou que a remuneração do responsável máximo leonino está 11,4 por cento abaixo da mediana do mercado, enquanto o dos vices-presidentes se apresenta dentro dos valores praticados em empresas da dimensão da Sporting, SAD. Está ainda previsto que os administradores não executivos passem a auferir sete mil euros - o mesmo que o presidente do Conselho Fiscal, Fernando Ferreira Pinto.