No editorial que assina na revista Dragões, André Villas-Boas congratulou-se com a forma como decorreu a AG do passado 23 de novembro. «A forma viva, o confronto de ideias salutar num clube onde se tem de respeitar e ouvir quem, sempre por amor ao FC Porto, entende apresentar e contribuir com as suas perspetivas e a forma organizada como o processo de votação decorreu são um sinal muito claro do ambiente positivo que carateriza o momento do nosso clube e as razões para estarmos tão confiantes face ao futuro», considerou «Com especial emoção, proferi a minha primeira intervenção na Assembleia perante os sócios, uma intervenção feita com a consciência e responsabilidade de materializar com as minhas palavras o início de um novo ciclo diretivo após um consulado inesquecível de Jorge Nuno Pinto da Costa, a quem queremos rever de saúde plena», escreveu. «A intervenção foi também um momento de homenagem ao que é ser portista num momento em que vivemos dificuldades, fruto da debilidade da nossa situação financeira, que ameaçava hipotecar um presente e futuro vencedores. As apresentações de contas de José Pedro Pereira da Costa e João Borges, respetivamente Vice-Presidentes da SAD e do clube responsáveis pelo pelouro financeiro, apresentaram de forma muito detalhada e foram essenciais também para se perceber quais os caminhos que estamos a construir para reverter este período e permitir ao FC Porto recuperar a sua capacidade de investimento e promoção de um desenvolvimento sustentado no ciclo em que agora entramos», situou Villas-Boas. «O nosso compromisso com a transparência é real e aqui foi demonstrado e o compromisso assumido com os associados na revisão de algumas matérias será levado a cabo e os associados continuarão a ser devidamente informados sobre tudo o que se passa na vida do Futebol Clube do Porto», celebrando também a «aprovação massiva da larga maioria da Fundação FC Porto, após uma apresentação de Rui Pedroto», que «abre também um novo horizonte a um clube que assume as suas responsabilidades perante a sociedade, a região e os seus sócios em particular.» «Como muito bem sintetizou António Tavares, esta foi uma Assembleia Geral que demonstrou que Unidade e Vitória são as palavras que mais sentido fazem para sermos cada vez mais fortes. Palavras que têm rostos por trás, portistas que dão corpo, diariamente, ano após ano, ao amor que temos pelo FC Porto, exemplos de dedicação, de pessoas que merecem ser destacadas para que nelas encontremos mais forças para continuarmos a superar-nos. Esse é o espírito dos Dragões De Ouro, que tiveram lugar uns dias mais tarde, a 3 de dezembro, num Super Bock Arena totalmente cheio», celebrou o presidente do FC Porto.
