Ana Borges: «Podemos jogar olhos nos olhos com todas as adversárias»
Capitã não se deixa amedrontar pelo poderio da França, adversária de amanhã na fase de grupos da Liga das Nações
Em antevisão ao jogo de amanhã, sexta-feira, frente à congénere da França, no Estádio Hainaut, às 20.10 horas, Ana Borges, uma das capitãs da Seleção Nacional, não escondeu a ambição de começar a vencer na estreia na fase de grupos na Liga das Nações.
«Trata-se de uma competição nova, o ranking vale o que vale [a França ocupa o 5.º lugar e Portugal é 19.º], já provámos que podemos jogar olhos nos olhos com todas as adversárias e queremos começar com o pé direito. Jogamos fora de casa e conquistar os três pontos seria uma mais-valia», realçou, em conferência de Imprensa.
Instada a comentar o poderio da seleção gaulesa, a lateral lusa não se fez de rogada: «Sabíamos do poderio da Holanda e dos EUA [adversárias no Mundial que Portugal perdeu, por 0-1, e empatou a zero, respetivamente] e focámo-nos em nós e conseguimos focarmo-nos em nós. Sabemos do valor coletivo e individual das adversárias, mas se Portugal estiver ao mais alto nível vamos colocar dificuldades à França.»
Antes de participar no Mundial Ana Borges disse que seria uma despedida perfeita de quinas ao peito, mas ainda permanece nas escolhas de Francisco Neto. A jogadora, de 33 anos, justificou-se: «Sim, disse que seria bonito despedir-me no Mundial, mas não sabia que ia haver a Liga das Nações. Se conquistarmos o nosso objetivo, que é ficar na Liga A e abrirmos outras portas para o apuramento para o Europeu será a melhor despedida.»