Praticamente, desde que Ruben Amorim chegou a Old Trafford, os casos Marcus Rashford e Alejandro Garnacho têm estado na ordem do dia. Em conferência de imprensa na véspera da partida frente ao Southampton, os temas voltaram para 'cima da mesa' e, apesar d o treinador português ter 'fugido' às perguntas sobre o inglês, quando questionado se vê o argentino ter um futuro brilhante ao serviço do Manchester United, desfez-se em elogios. «Claro que sim. Ele tem talento. Precisa de aprender a jogar numa posição diferente. Precisa de jogar melhor por dentro. Ele melhorou muito na posição de recuperação, quando não tem a bola. Mas, ao fazer isso, por vezes não está no sítio certo para fazer as transições como no passado. Prefiro defender e depois construir com toda a equipa para chegar ao último terço», começou por dizer. «Ele está a encontrar a melhor forma de jogar neste sistema. Está a melhorar durante os treinos. Foi titular no último jogo. Vamos ver amanhã. Acho que ele mudou a forma como se vê a si próprio», referiu Amorim, que apontou, de seguida, o principal problema do Man. United: «Penso que nos falta golos.» «Penso que esse é o maior problema da nossa equipa. A falta de golos e a falta de capacidade de jogar no último terço do adversário, de controlar os jogos, de controlar mais os jogos. Portanto, sabemos disso. Precisamos de tempo para treinar. Tentamos passar a informação, mas é mais difícil para nós marcar golos dessa forma [no último terço do adversário] do que em transições», concluiu.
