O Benfica está a tentar convencer o Shakhtar Donetsk a transferir Anatoliy Trubin. E também já apresentou ao guarda-redes de 22 anos o projeto para seduzi-lo a mudar-se para a Luz. Trubin é o novo alvo dos encarnados, depois de falhada a contratação de Bento. As águias sabem, porém, que a concorrência de Inter e Aston Villa é forte. Segundo fonte próxima do processo, o patamar é elevado mas não é impossível para o Benfica. Em causa está um investimento alto - o Shakhtar quer pelo menos €15 milhões, mas a expectativa é baixar consideravelmente o valor, até porque o guarda-redes acaba contrato em 2024. Na procura por um guarda-redes, o Benfica contactou o Shakhtar para saber as condições de eventual negócio, ainda antes de tentar Bento, do Athletico Paranaense. As negociações com o clube brasileiro acabaram sem acordo - o Benfica não quis oferecer mais de €10 milhões, o Athletico Paranaense não quis vender o guarda-redes. Os encarnados voltaram-se, novamente, para Trubin. Mas, entretanto, o Inter já se tinha posicionado para contratá-lo. O jornal La Gazzetta dello Sport revelou já que o guarda-redes e os nerazzurri têm um acordo verbal, informação desvalorizada pelo Benfica, e, na quarta-feira, o jornalista Igor Tsyganyk revelou, na publicação sport.novyny, que esse entendimento é valido apenas para a época 2024/2025. Isso implicaria a saída de Trubin a custo zero. Ainda segundo o sport.novyny, o Inter, finalista da Liga dos Campeões, ofereceu €12 milhões (Shakhtar não aceitou) e acrescentou que não subiria a oferta. A BOLA sabe que o diretor para o futebol do Shakhtar, Darijo Srna, esteve em Itália a negociar. O Shakhtar estará consciente de que o Inter pode esperar um ano e terá informado Trubin que este ficaria no banco de suplentes toda a época se escolhesse o Inter e não aceitasse um negócio que seja favorável ao clube. A verdade é que Trubin ficou no banco de suplentes nos dois primeiros jogos do campeonato. É aqui que entra, então, o Benfica, disposto a investir e até proporcionar ao Shakhtar um negócio que possa ser vantajoso no imediato e no futuro, admitindo que os ucranianos fiquem com parte do passe. As relações entre os clubes são boas, o Shakhtar manifestou-se grato pela forma como o Benfica negociou David Neres - CEO Serhiy Palkin, no último verão, sublinhou que as águias agiram de «boa fé» e ajudaram a Ucrânia - e poderá haver um entendimento abaixo dos referidos €15 milhões, até porque o clube ucraniana não atravessa a melhor fase financeira.
