A conferência de Imprensa de análise à vitória do Palmeiras sobre o Athletico Paranaense começou com um pedido de desculpas de Abel Ferreira à jornalista que ofendera na semana anterior. «Os desvios cometidos não fazem a regra, nem definem as pessoas. No fim do jogo contra o Cuiabá, no sábado passado, uma hora depois do jogo, liguei para a jornalista Alinne [Fanelli], retratei-me e pedi desculpas. No dia seguinte, nas minhas redes sociais, e publicamente, voltei a retratar-me», começou por dizer. «Hoje [domingo], uma semana depois, estou aqui mais uma vez a pedir desculpa. E voltar a referir o que disse no início: os desvios cometidos não fazem a regra, nem definem as pessoas», reforçou. «Lamento tudo que aconteceu, realmente podemos aprender mais do que nunca nos dias de hoje o impacto das palavras. A mente mente ou atua? Depende do contexto, depende da intenção de cada um e depende dos pensamentos de cada um. Lamento tudo que aconteceu, e fica aqui um ponto final neste assunto», rematou. Na origem da polémica esteve a resposta que deu à jornalista que lhe perguntara sobre a lesão de Mayke: «Uma coisa que vocês têm de entender é que tenho que dar satisfação a três mulheres só: a minha mãe, a minha mulher e a Leila [presidente do Palmeiras]. Elas são as únicas que podem pedir-me explicações. Os outros podem manifestar-se, elogiar, reclamar. O treinador tem de saber ouvir e aceitar. Infelizmente aconteceram coisas dentro do clube em agosto. A pior delas foram as lesões. Umas que vocês souberam e outras não.»