Rùben Amorim explicou que a saída de Chermiti foi uma escolha do clube e defendeu a transferência do avançado para o Everton, oficializada esta sexta-feira, vincando que são estes negócios que permitirão ao Sporting não perder jogadores titulares, o que não era o caso de Chermiti. «É jogador com o qual contávamos, mas como todos os clubes temos de fazer escolhas, há jogadores a entrar e a sair, dinheiro que sai e que entra. Fizemos escolhas. Youssef era quem esticava mais o jogo, Gyokeres veio com essas características. Ele ia ter menos espaço e com a oportunidade de ir para a Premier League fazíamos encaixe, foi escolha do clube. Temos de fazer sempre estas vendas, para não perder os titulares e a base da equipa. Foi escolha do clube deixar o Youssef ir para o Everton», argumentou o treinador, que foi questionado sobre a possibilidade de perder algum jogador da mesma forma que perdeu Matheus Nunes na época passada, assegurando que não há hipóteses de tal acontecer e revelando que o Sporting até já recusou propostas altas neste mercado. «Não estamos no mesmo momento, já houve propostas muito altas por outros jogadores que vocês [jornalistas] não sabem e não foram vendidos. Chamem-me ingénuo, mas acredito que vai ser assim», afirmou, elogiando o trabalho do diretor desportivo Hugo Viana, que convenceu Gyokeres a abdicar da Premier League para vir jogar «para o quarto classificado» da última temporada em Portugal. «Hugo Viana tem todo o mérito nisso, jogadores com propostas de outros clubes quiseram vir para cá, acho que o Viana consegue vender bem o nosso projeto. Os jogadores são interessados, vêem a equipa e apesar do 4.º lugar e de poder ir para a Premier League, vem para o quarto classificado... Viana conseguiu dar a volta a isso e estou grato pelo trabalho dele», sublinhou, abrindo portas a mais um reforço, «um médio centro», que será o dinamarquês Morten Hjulmand.
