O FC Porto já enviou para o Conselho de Justiça a argumentação do protesto do jogo com o Arouca, que terminou empatado a uma bola. No seu site oficial, em comunicado, os dragões falaram em 84 razões para protestarem o encontro. «Nas alegações enviadas ao Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, elencam-se 84 razões para fundamentar a existência de erros no processo de reversão da grande penalidade assinalada sobre Mehdi Taremi ao minuto 90 da quarta jornada», pode ler-se no comunicado. De acordo com o documento, ao protesto «foram ainda anexados meios de prova em formato vídeo, um comunicado do Conselho de Arbitragem (CA), o relatório do árbitro Miguel Nogueira, o relatório do delegado da Liga, o requerimento endereçado ao CA e a resposta ao mesmo». E há mais: «O FC Porto reforça que o recurso a telemóveis como meio de comunicação entre o árbitro e o VAR não está previsto, pelo que a revogação da decisão inicial tomada pelo juiz de campo - sem recurso às imagens televisivas - constitui uma violação dos regulamentos.» O protesto baseia-se num erro de arbitragem, pois, entendem os azuis e brancos, Miguel Nogueira não podia reverter a decisão de ter assinalado penálti sobre Taremi ao minuto 90+4 quando o VAR estava inoperacional no Estádio do Dragão. O árbitro da AF Lisboa, devido à quebra de energia que o impediu de visualizar as imagens, recorreu ao telemóvel para contactar a Cidade do Futebol e acabou por voltar atrás da decisão, prosseguindo o jogo com o Arouca a ganhar 1-0. Ou seja, o FC Porto argumenta que o erro na aplicação das Leis de Jogo justifica a anulação da partida. artigo atualizado às 18h55