Aos 39 anos, Márcio Mossoró ainda espalha magia nos relvados. Depois de uma carreira vastíssima na Europa, com uma passagem episódica pela Arábia Saudita, o criativo que marcou uma era no SC Braga joga no Potiguar, clube do estado do Rio Grande do Norte e da sua cidade natal: Mossoró. Sim, o nome de batismo é José Márcio da Costa. O apelido de guerra do talentoso médio é uma homenagem perpétua ao berço. Longe de Portugal, mas atento ao que se passa na Liga, e em especial no SC Braga, fala com entusiasmo da campanha dos arsenalistas antes de a equipa visitar o estádio da Luz para defrontar o Benfica, este sábado. «Olhando para a atual realidade, o que vejo é o SC Braga num momento muito bom para defrontar o Benfica no jogo que pode decidir o título. Se o Benfica ganhar, abre logo ali uma vantagem boa. Mas se o SC Braga vencer consegue chegar à reta final do campeonato muito mais fortalecido e com hipóteses de se sagrar campeão nacional, que é o grande sonho de António Salvador, de quem apoia o Braga e de toda a cidade», afirma o médio, um dos talentos mais apreciados da história do clube minhoto, onde brilhou cinco anos antes de se transferir para os sauditas do Al-Ahli Jeddah, em 2013. Mossoró não tem dúvidas em confirmar que o presidente é o principal motor do crescimento do SC Braga. «Ser campeão seria um grande marco na vida do clube e também do presidente, que tanto sonha com esse objetivo. Essa ambição do António Salvador passa para os jogadores, é uma coisa do outro mundo, e contagia», atesta, recuperando as memórias da épica batalha com o Benfica, em 2009/2010, quando os arsenalistas estiveram muito próximos do título. Leia mais na edição impressa ou subscreva a edição digital de A BOLA