Final da partida! Boavista 0 Rio Ave 0. O melhor elogio que se pode fazer à personalidade apresentada pelos vila-condenses é dizer que a haver um vencedor... teria de ser o Rio Ave. Não que o jogo tenha tido oportunidades de golo por aí além (longe disso!), mas, e acima de tudo, porque o conjunto de Luís Freire foi muito melhor na segunda parte. E mesmo depois de ter ficado com menos um elemento em campo! Após a expulsão de Emmanuel Boateng, a cerca de meia hora do final do desafio, pensou-se que o Boavista iria assumir as rédeas do jogo e forçar a vitória, mas a verdade é que foi o Rio Ave que dominou quase por completo e que mais vezes tentou chegar com perigo à baliza de João Gonçalves. Mas o guarda-redes dos axadrezados controlou sempre os ímpetos dos avançados contrários e respondeu presente sempre que foi chamado a intervir. A formação de Ricardo Paiva não soube jogar em superioridade numérica e (muito) raras foram as vezes que incomodou verdadeiramente Jhonatan. Um pouco para cada equipa que, pelo desenrolar dos acontecimentos, acabou por ser (muito) mais saboroso para o Boavista do que para o Rio Ave.
No que concerne ao plano tático, podemos dizer que foi uma primeira parte interessante no Bessa. O Boavista até deu um sinal afirmativo logo no primeiro minuto, quando Miguel Reisinho, na sequência de um pontapé de canto de Salvador Agra, cabeceou a rasar o poste, mas a verdade é que, depois disso, poucas foram as situações de perigo junto das balizas. Patrick William e Emmanuel Boateng tentaram a sua sorte, ambos sem sucesso, o mesmo sucedendo com Robert Bozenik, que viu o seu remate bloqueado pelo último reduto vila-condense. As duas equipas parecem estar encaixadas no que aos sistemas diz respeito, pelo que será necessário mais velocidade na etapa complementar para que algum dos conjuntos consiga chegar de forma mais incisiva ao último terço para promover situações de finalização.
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