O Benfica joga esta terça-feira em casa do Salzburgo a 6.ª e última jornada da fase de grupos da Champions. As duas equipas já não têm possibilidades de se qualificarem para os oitavos da competição, mas as duas ainda lutam para seguirem para a Liga Europa. E o Benfica, para tal, precisa de vencer por pelo menos 2 golos de vantagem. No Red Bull Arena são esperados cerca de 26 mil espectadores, num recinto que tem capacidade para 30.100, o que equivale a dizer que o estádio estará muito bem composto e quase só com adeptos austríacos, porque a UEFA castigou o Benfica com a impossibilidade de vender bilhetes para este desafio, na sequência dos incidentes provocados pelos adeptos dos encarnados em San Sebastián, Espanha, no desafio (1-3) contra a Real Sociedad. Porém, benfiquistas, no Arena, muito possivelmente chegarão aos 300, entre convidados vip do Benfica (que ultrapassam os 200) e outros adeptos que viajaram porque já tinham viagem comprada e agora, aqui em Salzburgo, ainda têm esperança de conseguirem bilhete. E há ainda adeptos portugueses que viajam de outros países, como é o caso, constatou a reportagem de A BOLA, de um grupo que fez 5 horas desde Frankfurt a esta cidade instalada entre os Alpes. Esta terça-feira, no centro de Salzburgo, o vermelho era, realmente a cor predominante. Mas não por causa do Benfica. Adeptos das águias passeavam incógnitos entre os famosos mercados de Natal na zona mais antiga e central da cidade, nas margens do rio Salzach – desce diretamente das montanhas e nesta altura do ano tem uma corrente tão forte que só de olhar nos sentimos levados. Mas incógnitos não passaram alguns dos elementos da equipa técnica de Roger Schmidt, que aproveitaram para descontrair na parte final da manhã, entre eles, por exemplo, o preparador-físico Jorn-Erik Wolf. O Natal começa a tomar conta de Salzburgo e o clima dificilmente poderia ser mais natalício. Tudo é quente e acolhedor, ao contrário do frio (abaixo dos 5 graus mas o vento faz baixar a sensação térmica; e também já choveu de manhã); até o Pai Natal seguramente passará aqui uns dias antes do trabalho a fazer desde a Lapónia, que fica a cerca de 36 horas, 3.114,9 km de distância de Salzburgo. A Champions, o Benfica, e até o RB Salzburgo, são notas de rodapé no dia a dia dos habitantes da cidade que viu nascer Wolfgang Amadeus Mozart.
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