«Apagão». Foi esta a primeira reação do jornal espanhol AS, logo após a goleada do Benfica ao Atlético de Madrid. A crónica, publicada posteriormente, diz que o «Benfica despedaça o Atlético na Luz (outra vez)». «A equipa de Simeone cai goleada perante um Benfica comandado por Di María, com 36 anos», acrescenta o texto de Patricia Cazón, que refere que a equipa portuguesa «bailou sobre a tumba» do Atlético, terminando o texto com um verso de Fernando Pessoa: «A (minha) vida é como se me batessem com ela». A Marca diz que o Atlético «fecha o futebol» e fala em «decisões incompreensíveis de Simeone», por ter prescindido de Koke, Rodrigo de Paul e Griezmann ao intervalo, «convertendo uma desvantagem pela margem mínima em goleada de um Benfica que foi melhor toda a noite». «Não é claro que ficar sem ver o Atlético de Madrid seja, nesta altura, um castigo», escreve Alberto R. Barbero. «Atlético passa vergonha em Lisboa», é o título da crónica do Relevo. «Goleados por um Benfica superior», escreve Marcos Durán, que também critica as substituições de Diego Simeone ao intervalo. «O Atlético, em Lisboa, deu vergonha como há muito não sucedia», acrescenta o jornalista, que faz depois ligação aos incidentes no dérbi com o Real Madrid: «Se o que aconteceu domingo, no estádio, foi uma vergonha para o clube, esta também foi, de outro estilo, mas que pode causar muitos estragos para o que vem aí.» «Atlético desfigura-se em Lisboa», é o título do Sport, que fala em «contundente goleada do Benfica» e destaca «dois penáltis muito evitáveis» e um golo de cabeça «sem saltar na pequena área». «O Atlético, tão remendado no verão, ainda não sabe quem é ou quem quer ser: se carne ou peixe, se branco ou negro, se bigorna ou martelo», escreve Sergio R. Viñas, que alerta que a derrota da Luz «foi daquelas que deixam cicatriz». No Mundo Deportivo o título é «Benfica baila um lamentável Atlético». «O conjunto lisboeta passou por cima da equipa de Madrid numa vergonhosa atuação dos de Simeone», escreve Javier Gómara, que fala em «defesa imprópria de uma equipa que só atirou uma vez à baliza... e sem querer».