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Alexandre Pereira

SC Braga e Estoril vão jogar a segunda final nacional entre ambos. A primeira está meio perdida na História, nos idos de 1977, porque se tratou de uma prova com edição única, a Taça FPF, na altura organizada para compor o calendário da época após o final dos Campeonatos Nacionais.

A 30 de junho de 1977, os bracarenses venceram por 2-0, em Coimbra, «à noite», como recorda António Fidalgo, então guarda-redes dos minhotos, emprestado pelo <a class="autolink-enabled" data-resource-id="450" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/450">Benfica</a>.

A final aconteceu após uma fase de grupos e meias-finais, como a atual <a class="autolink-enabled" data-resource-id="113" data-resource-type="tournament" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/competicao/113">Taça da Liga</a>.

«Levámos a competição muito a sério, claro. Nesse ano também fomos à final da <a class="autolink-enabled" data-resource-type="tournament" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/competicao/112">Taça</a>, com o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="451" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/451">FC Porto</a>, e perdemos. Mas esta ganhámos e soube-nos muito bem. Ainda por cima foi a única edição, temos isso no nosso currículo», recorda Fidalgo, que confessa lembrar-se de Fernando Santos no onze estorilista, bem como de «Torres, Cepeda e outros».

Crónica do jogo SC Braga-Estoril (2-0), disputado a 30 de junho de 1977

Taça FPF 1977

Na defesa canarinha, ao lado do ex-Selecionador Nacional e atual treinador do <a class="autolink-enabled" data-resource-id="521" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/521">Besiktas</a>, alinhou Amílcar Fonseca. O antigo central destaca «o entusiasmo da malta» naquela noite. «Não era todos os dias que íamos a uma final, e ainda por cima tínhamos eliminado o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="450" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/450">Benfica</a> e o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="448" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/448">Sporting</a> na fase de grupos», destaca Amílcar.

António Fidalgo tem a memória fresca: «O Mário Lino tinha saído e o nosso treinador já era o Hilário Conceição.»

Amílcar conta uma história que só quem esteve no relvado pode saber: «Fiquei a marcar o Caio Cambalhota. Foi de tal forma que ele dizia que me ia matar lá fora, quando acabasse o jogo».

Não matou, claro, «e ficou tudo bem depois de terminar», mas a verdade é que Caio foi o marcador de um dos golos da vitória bracarense. Ooutro coube a Carlos Garcia, que já na década de 1990 chegou a treinar, em duas ocasiões, o <a class="autolink-enabled" data-resource-id="457" data-resource-type="team" data-source="football-api" href="https://www.abola.pt/futebol/457">SC Braga</a>.

«Foi uma grande festa no autocarro de volta a Braga», diz António Fidalgo. Quem a fará este domingo?

Capa de A BOLA de 2 de julho de 1977, dando conta do triunfo bracarense no Estádio Municipal de Coimbra

Taça FPF de 1977, em Coimbra, recordada por António Fidalgo (SC Braga) e Amílcar Fonseca (Estoril). Formato similar ao da atual Taça da Liga

A segunda final da História entre SC Braga e Estoril

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