Os trabalhadores da Administração Pública cumprem esta sexta-feira nova greve geral, prevendo-se que os setores da Saúde e da Educação sejam os mais afetados. Convocada pela Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesinap), a greve prolonga-se das 0 horas às 23h59, com serviços mínimos nos hospitais. Condições precárias, remuneração próxima do ordenado mínimo, falta de diferenciação salarial pela antiguidade e a exigência de uma carreira específica são as principais reinvidicações dos profissionais da educação, enquanto na saúde se batem pela abertura dos processos negociais, contratação de mais trabalhadores e valorização profissional. O dia ficará marcado igualmente por greve na CP, convocada pelo Sindicato Nacional de Maquinistas, que prevê «fortes perturbações» durante todo o dia — serviços mínimos estão assegurados, com a circulação de 25 por cento dos comboios previstos. O sindicato aponta ao Governo falta de clareza na relação que fez entre acidentes e a possível taxa de álcool dos maquinistas e contesta as declarações do Executivo que dão conta de que Portugal é dos países com mais acidentes ferroviários.