Rui Borges: «Conseguimos controlar o jogo de início ao fim»
Rui Borges, treinador do Moreirense. Foto: IMAGO

Rui Borges: «Conseguimos controlar o jogo de início ao fim»

NACIONAL24.02.202419:20

Treinador do Moreirense na sala de imprensa do São Luís após a vitória (1-0) sobre o Farense.

Rui Borges, treinador do Moreirense, considera que a sua equipa controlou o jogo do princípio ao fim. «Entrámos bem no jogo, a querer controlar, a querer ter bola, com muita mobilidade e a perceber que espaços tínhamos de atacar para tomarmos decisões na fase de criação com superioridade sobre o Farense. Bem na 1.ª parte, nesse sentido, a equipa correspondeu ao que queríamos e chegámos ao golo num lance diferente, de lançamento. Acreditámos mais nesse momento e fizemos golo. Depois da expulsão, controlamos à mesma a 1.ª parte, mas torna-se um jogo muito perigoso. O Farense, já contra outras equipas, reduzidos a dez, tiveram um compromisso e uma alma enormes, fizeram golos em alguns desses jogos. Sabíamos que o jogo se tornava perigoso, porque iam deixar de existir os espaços que identificámos antes do jogo. Porque o Farense se tornou uma equipa mais coesa, mais compacta, com bloco mais baixo, levando a tomarmos decisões com menos espaço. Alertámos para isso ao intervalo que, mais preocupados do que em chegar rapidamente à baliza adversária, tínhamos de controlar o jogo e evitar perder bolas em jogo interior, para não nos expormos a transições. A equipa correspondeu bem nos processos defensivo e ofensivo, e conseguimos controlar o jogo de início ao fim. O Farense, aqui em casa, torna-se uma equipa muito comprometida, muito intensa, à espera de uma bola parada. Fomos muito competentes também nesse momento de jogo – o único em que poderiam fazer o golo do empate -, mas nunca baixámos essa competitividade, essa coragem e controlámos o jogo perante uma grande equipa, que está a fazer um belíssimo campeonato e não são estes resultados menos positivos que apagam isso», referiu o treinador sobre o jogo.

 

Rui Borges justificou ainda as quatro mudanças que efetuou no onze, em relação ao jogo com o Sporting:  deixou Ismael, Marcelo, Dinis Pinto e Alanzinho no banco de suplentes e lançou Fabiano, Ponck, André Castro e Ofori. «O grupo tem de perceber que todos contam e têm de estar todos preparados. Estamos para lá do meio da época, têm jogado quase sempre os mesmos jogadores e a malta tem de perceber que há desgaste, foi uma semana mais curta e olhámos estrategicamente para isso. Todos contam e todos têm de estar preparados. Temos 28 ou 29 jogadores, e têm de perceber que contam todos e a qualquer momento o mister os põe a jogar. Porque durante a semana, não digo quem vai ser titular nem treina a equipa que joga. A malta que entrou correspondeu, a malta que saiu tem correspondido, mas também precisamos disto. Ainda falta muito, e se queremos chegar ao quinto lugar, porque somos sextos, temos de trabalhar imenso e estar todos ligados. O grupo deu essa resposta e a mim como treinador deixa-me feliz», disse o treinador, que dedicou a vitória à irmã Fábia: «Quero dedicar esta vitoria à minha irmã Fábia, que faz anos hoje (36 anos). Sou muito ligado à minha família e dedico-lhe esta vitória com um beijo enorme e um abraço de saudade».