João Mário: «Faltou-nos alguma sorte»
João Mário junto aos colegas do Benfica. Foto: GUILLAUME HORCAJUELO/LUSA

João Mário: «Faltou-nos alguma sorte»

NACIONAL18.04.202423:27

Médio português lamenta falta de eficácia nos penáltis

João Mário considerou, após a eliminação frente ao Marselha, que o Benfica controlou grande parte do jogo frente à equipa francesa, tendo lamentado a falta de sorte nas grandes penalidades.

«Acho que tivemos uma grande parte do controlo do jogo, um jogo muito disputado, contra um adversário que é sempre muito forte em casa. Tivemos vários momentos para marcar primeiro, mas não aconteceu. Perder nos penáltis é sempre triste, deixa-nos muito desiludidos, mas faz parte do futebol», começou por dizer à SIC, na zona de entrevistas rápidas.

Ainda sobre a partida, o médio disse à Sport Tv que «a equipa estava confiante, tinha uma pequena vantagem, mas era uma vantagem», e que o Marselha «não conseguiu criar oportunidades na primeira parte», lamentando ter sofrido «o golo numa desatenção».

Concretamente sobre o momento dos penáltis, onde o Benfica falhou dois, João Mário recusou a ideia de que a passagem nas grandes penalidades seja uma lotaria, mas acredita que também é preciso alguma sorte, algo que as águias não tiveram esta noite: «Os penáltis não são um problema para nós, jogadores, e não são uma lotaria. É verdade que, às vezes, a felicidade sorri-nos e não ao adversário. Treinámos este momento, preparámo-nos, mas não foi o nosso dia. Teremos de ter mais atenção no futuro em relação a isto, tentar outro método. Acima de tudo, nada a apontar à equipa porque tentámos.  Os penáltis não são só uma lotaria, mas também nos faltou alguma sorte.»

O número 20 das águias diz que agora é tempo de a equipa encarnada se concentrar no que falta do campeonato: «Enquanto for possível, vamos acreditar. Temos o dever de acabar bem a época, é o que o clube nos exige e é o que vamos fazer. Acima de tudo, temos de honrar o clube até à última jornada. Faltam cinco jornadas, temos de dar tudo, acreditar até ao último segundo e veremos o que será possível.»