Destiny 2 Lightfall: Das trevas surge uma luz

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VIDEOJOGOS14.04.202318:41

A saga de Destiny ganhou o penúltimo capítulo com o lançamento da expansão Lightfall. Os eventos deste jogo começam exatamente onde terminou o anterior. A Terra está em perigo, chegou a Witness, um terrível vilão, que tem uma presença malévola incrível e transmite um poder imensurável. Trouxe uma frota gigantesca de naves, com forma de pirâmide, para eliminar a luz que tem protegido o nosso planeta de cair na escuridão. Os guardiões tentam defender como podem do ataque e o ‘Traveler’, que tem sido o nosso protetor, também intervém e ataca.

Ao mesmo tempo que está a acontecer a batalha entre as duas forças, é descoberta uma cidade futurista denominada Neomuna, que traz um novo poder da escuridão conhecido como Strand. Este novo local, que nós vamos explorar, tem um objeto chamado de Veil que é crucial para a Witness ganhar a guerra. Imediatamente vamos para lá com o intuito de travar as intenções do inimigo. É uma luta contra o tempo.

Neste novo capítulo vamos ter acesso ao Strand, depois do fogo, eletricidade, void. É o segundo poder vindo das trevas e inicialmente vamos ter dificuldades para o dominar. Essencialmente, quando escolhemos esta habilidade ela permite jogar com mais velocidade, porque podemos lançar um gancho e depois somos puxados para o local, pelo podemos viajar pela cidade a grande velocidade, quase que parecemos o homem aranha. Ao mesmo tempo também permite fazer combinações, ou seja, lançamos a energia e somos projetados contra o inimigo e damos um murro demolidor. O especial também é interessante e diferente para as três classes (caçador, titã e feiticeiro). O meu favorito é o feiticeiro e o super lança múltiplos pequenos mísseis para todos os alvos à nossa frente. É demolidora.

De volta à história do jogo, em Neomuna vamos encontrar os seus defensores, que são os Cloudstriders Nimbus e Rohan, e vamos contar com a ajuda do experiente guardião Osiris. Ficamos a saber que toda a população está a dormir e vive num mundo virtual, mas agora está em perigo devido ao ataque do inimigo. A cidade é realmente diferente e toda luminosa e, ao contrário de que vimos nos últimos nove anos desta franchise, está intacta. Nunca tinha sido atacada. A campanha é longa e vamos ter diversos tipos de missões na luta incessantes para evitar que o Veil fique nas mãos dos vilões.

Uma das novidades, que é preciso realçar, é um pedido muito antigo por parte dos jogadores, que passa pela possibilidade de gravar vários tipos de classes de guerreiros. Isto permite ter um especializado em fogo, eletricidade ou void e trocar quando é preciso, sem termos de estar a tirar as diversas peças de armadura e armas. É algo que dá muito jeito e foi uma excelente adição. Também é de destacar a possibilidade de elogiarmos os nossos companheiros de armas no final de cada missão. É divertido e aumenta a interação entre os jogadores.

É preciso também destacar como a comunidade de Destiny é unida e isso foi visível quando morreu o ator Lance Reddick, que fazia a voz do Commander Zavala, uma das personagens capitais desta franchise. Centenas de centenas de jogadores foram para a torre e rodearam a personagem para prestar a devida homenagem. O ator, que entra também na saga de John Wick, terá, inclusive, jogado no dia anterior ao que morreu.

Em Lightfall vamos ter acesso a novos ‘strikes’ para jogarmos com amigos e não só, novo raid para desbloquear as melhores armas e armaduras. Assim, como continuamos a ter a possibilidade de jogar os outros strikes e missões. Todos os ‘gamers’ têm de começar a preparar-se para o inevitável fim desta saga, porque este foi o penúltimo capítulo, pelo que o próximo irá terminar uma caminhada que começou em setembro de 2014.