Super Diogo Costa, Éder e salvador de Ronaldo: Portugal na Imprensa estrangeira
Guarda-redes foi destaque pelo mundo fora após garantir o apuramento da Seleção Nacional para os quartos de final do Europeu
A dramática vitória de Portugal frente à Eslovénia, nos oitavos de final do Euro, teve grande projeção na Imprensa internacional, que destacou o decisivo papel de Diogo Costa, que com três penáltis defendidos no desempate por grandes penalidades compensou a ansiedade de Cristiano Ronaldo, prolongando a estadia da Seleção na Alemanha.
As: «Chora de alegria, Cristiano!»
Em Espanha, o As sublinhou que o jogo teve «o craque como protagonista pelos seus erros», ao mesmo tempo que se aguentou em prova graças ao guarda-redes. Segundo a publicação, «a vida deu mais uma oportunidade a um dos melhores jogadores de sempre, o Cristiano mais humilde do que estrela, mais abatido do que inteiro. Culpa de Diogo Costa, que deteve três penáltis nuns oitavos espetaculares.»
Quanto ao avançado português, o jornal sublinhou que «a ansiedade mata Cristiano – perante a Eslovénia rematou oito vezes, falhou um penálti, correu 11,85 km e alcançou uma velocidade de 30,5 km/h, mas não conseguiu marcar o golo que tanto ansiava».
Marca: «Cristiano Ronaldo deve umas cervejas (e algo mais) ao 'Super' Diogo Costa»
Para a Marca, o avançado de 39 anos do Al Nassr bem pode agradecer ao guarda-redes do FC Porto: «Portugal derrotou a Eslovénia nos penáltis e defrontará a França nos quartos. Não passou graças a Cristiano, que chorou depois de falhar um penálti no prolongamento; nem graças a Bernardo Silva ou Bruno Fernandes… mas sim ao Super Diogo Costa.»
Na edição online, o jornal disse que «no desempate por penáltis, Diogo Costa demonstrou que é um especialista e com as defesas a Ilicic, Balkovec e Verbic colocou os portugueses nos quartos», sem esquecer «a pior noite de Cristiano Ronaldo: desespero e lágrimas frente à Eslovénia».
Mundo Deportivo: «Diogo Costa leva Portugal aos quartos»
«Herói memorável» e «Cristiano, desespero em alta» foram algumas das notas do Mundo Deportivo, que colocou, inevitavelmente, Diogo Costa como protagonista: «O guarda-redes do FC Porto eclipsou, no final, um imenso Oblak, que no prolongamento manteve o sonho da Eslovénia ao defender um castigo máximo de Cristiano Ronaldo.»
Sport: «Diogo Costa, o salvador de Cristiano Ronaldo»
O Sport sublinhou que «o guarda-redes português assinou uma atuação histórica ante a Eslovénia, com uma masterclass no desempate por penáltis», conduzindo Portugal aos quartos, após um jogo em que a Seleção teve de «suar sangue e suor contra uma Eslovénia combativa».
«Jan Oblak desesperou Cristiano Ronaldo ao ponto de este começar a chorar. No entanto, como Éder em 2016, Diogo Costa veio em socorro da estrela portuguesa para prolongar o seu último Euro aos 39 anos», lia-se na mesma publicação.
L’Équipe: «Portugal derrota Eslovénia nos penáltis e defrontará os bleus nos quartos de final do Euro»
Em França também se recuperaram memórias do Euro 2016, que Portugal venceu após derrotar os bleus na final, ou não fosse o duelo dos quartos de final uma reedição desse encontro. «As lágrimas de tristeza deram lugar, portanto, às de alegria. Extremamente afetado pelo penálti falhado no prolongamento, Cristiano Ronaldo voltou a sorrir meia hora depois, após a qualificação dos portugueses, que proporcionaram um remake da final do Euro 2016», escreveu o L'Équipe.
O jornal Le Figaro também colocou o foco em CR7 - «Penálti falhado, lágrimas, exemplar... A noite sensível de Cristiano Ronaldo» - enquanto a RMC Sports colocou a tónica na baliza, falando da «noite de sonho de Diogo Costa, herói de Portugal».
Bild: «As tuas lágrimas tornam-te ainda maior»
Na Alemanha, país anfitrião da prova, Ronaldo foi destaque no Bild: «Ninguém neste Campeonato da Europa tem mais carisma do que ele - e depois das lágrimas na vitória sobre a Eslovénia nos oitavos-de-final (3-0 nos penáltis), uma coisa é clara: ninguém mexe mais com os adeptos de futebol.»
Delo: «Salvação para o lamentado Ronaldo no último Euro»
A eliminação da Eslovénia foi vista pela Imprensa local como responsabilidade de apenas um jogador, o guarda-redes luso. «Se os eslovenos viam toda a equipa como heróis, os portugueses só tinham um herói: Diogo Costa», escreve o jornal esloveno Delo.