Roberto Martínez: «Ambiente? Não serve de desculpa»
Selecionador confrontado com as memórias de 2009 e 2011. Diz que o jogo é uma final para um adversário que vale mais do que os resultados têm mostrado
No histórico de visitas à Bósnia, em 2009 e 2011, a seleção portuguesa guarda memórias de um ambiente difícil e de um relvado de dificuldade acrescida, mas Roberto Martínez garante que nada isso servirá de desculpa.
«É um desafio. Uma equipa ganhadora precisa de ter diferentes desafios para mostrar uma imagem sempre competitiva, para poder adaptar-se ao que o adversário pode fazer. Estivemos muito bem na Islândia, no Luxemburgo e na Eslováquia. E agora adaptar-nos ao que vai ser o jogo, a relva, a temperatura, a chuva. É para nós e para o adversário. Para mim, não é desculpa», respondeu Roberto Martínez.
A Bósnia mudou de selecionador, e tem agora Savo Milosevic no comando, pelo que Martínez acredita numa «ideia diferente, com uma estrutura diferente, mas os mesmos jogadores».
«A Bósnia vale mais do que os resultados têm mostrado. Tem um jogador como Pjanic, o cérebro, ou Dzeko, que na época passada estava no top 3 dos avançados na Europa. Ou Kolasinac, que vimos na Atalanta contra o Sporting, e ainda Dedic Parisic. E é uma final para a Bósnia, o ambiente será forte e precisamos de equilibrar ou igualar o nível emocional desta Bósnia, com novo treinador, ideias claras. Vamos ver a melhor Bósnia possível», alertou o selecionador de Portugal, que rejeitou falar em favoritismo.
«Antes de mais respeitamos todos os adversários. Comecei a seguir o futebol da Bósnia em 2014, no Mundial do Brasil comecei a ver. E adorei. Muita qualidade. Depois, temos de estar concentrados. Estamos aqui com humildade e para darmos o nosso melhor contra boa equipa», finalizou.