Lateral garantiu ser «o mesmo profissional», seja no clube ou na Seleção Nacional; confessou sonhar com a conquista do Euro 2024 e promete trabalhar por esse objetivo
O que pode aportar a esta seleção?
Sei que não só na minha posição, como também nas outras, temos um grupo de excelente qualidade e todos merecem estar aqui, se não não eram chamados. Encaro isso da melhor forma, estar aqui é sinónimo de grande orgulho e um sonho para mim, o que me cabe é continuar a trabalhar para continuar a merecer a confiança do mister e esperar que em maio possa ser convocado. É difícil, mas vou continuar a fazer o meu trabalho e quando chegar a maio logo se vê.
Como avalia o último jogo, frente à Suécia?
Foi um jogo em que mantivemos o foco na vitória, na intensidade apesar de ser um jogo amigável. Fomos muito sérios nesse aspeto, fizemos um bom jogo e serve de exemplo para os próximos jogos, é isso que queremos voltar a fazer contra a Eslovénia.
Em novembro, quando regressou ao FC Porto após uma presença na seleção, o seu treinador, Sérgio Conceição, fez-lhe uma crítica pública. O que aprendeu com isso?
Essas declarações eu não vou comentar, porque continuo a fazer o meu trabalho, faço o meu trabalho tanto no FC Porto como aqui, o profissional é o mesmo. Ele (ndr: Sérgio Conceição), dizendo isso, se calhar foi para eu continuar a um nível alto e exigir cada vez mais de mim mesmo é isso que tenho feito, pois se a partir daí eu tivesse baixado provavelmente não estaria aqui outra vez e é isso que vou continuar a tentar, melhorar como jogador e como pessoa.
24 março 2024, 16:50
Médio ouviu boca do treinador do FC Porto após estágio de novembro na Seleção Nacional; «Veio a dormir, tem de perceber que tem um treinador português, não espanhol», atirou na altura o técnico dos dragões; «o meu trabalho no FC Porto e na Seleção é o mesmo», assegurou o lateral
Concorre na sua posição com jogadores como João Cancelo, Diogo Dalot ou Nélson Semedo, jogadores com mais experiência em contexto de seleção. O que já conseguiu aprender com eles?
Já olhava para os jogadores da minha posição como um exemplo quando era mais novo também. Portanto, estar aqui neste espaço com eles tenho sempre muito a aprender, falo muito com o João (Cancelo) e ele fala muito comigo, procura ajudar-me a que me integre cada vez melhor neste espaço. Estou a tentar absorver cada vez mais o que o mister nos pede e tem sido esse o meu trabalho e o meu foco, espero ajudar a equipa tanto dentro de campo, como fora dele também.
Acredita em estar no Euro 2024, face à concorrência existente para o seu lugar?
Acreditar, acredito sempre, como é óbvio. A competição também é muito boa e muito forte, mas não só para a minha posição. Continuar com o trabalho sempre sério, como tenho feito até agora e vou continuar a trabalhar como o tenho feito no clube e espero continuar a ser chamado. Espero ser chamado para o Euro, seria um sonho de criança e se acontecer ficarei feliz.
Como é trabalhar com colegas mais experientes como Danilo? Já se imaginou a estar em junho a levantar o troféu por Portugal?
Já tinha trabalhado com o Danilo no meu primeiro ano em que subi a sénior, toda a gente sabe a qualidade que ele tem, é exemplar, passo a passo até estar num dos melhores clubes do mundo, com a sua exigência que tem e a consistência que tem vindo a demonstrar. Estar aqui com ele é um enorme privilégio.
Imaginar, imagino sempre, já cheguei a ter o troféu na minha foto de fundo do telemóvel, por exemplo…imaginar e sonhar, sonho muito, mas não chega só isso, é preciso trabalhar e acreditar muito. Sem dúvida de que temos uma seleção com qualidade para tal.
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