Bruno Fernandes: «Objetivo são as dez vitórias mas não tem de representar nada»
Médio fala apenas em garantia de qualidade
Com 9 vitórias em 9 jogos, Portugal tem amanhã, contra a Islândia, a oportunidade de fazer o pleno na fase de qualificação para o Europeu, e sair do Grupo J 100% vitorioso. Bruno Fernandes fala em garantia de qualidade.
«É verdade que o objetivo passa pelas dez vitórias. Mas não tem de representar nada, representa apenas que temos grande qualidade. Tivemos uma prestação até agora excelente no grupo e queremos acabar amanhã da melhor maneira. No Europeu, começamos do zero, toda a gente começa com 0 pontos e 0 golos. Quando começa um Europeu começa uma nvoa etapa. A qualificação está feita, agora o Euro será diferente da qualificação. A dificuldade é sempre alta, mas a nossa atenção aos detalhes será sempre a mesma.»
O médio da Seleção e do Manchester United lembra que «ser favorito no papel nem sempre ganha jogos». E exemplifica: «No Euro 2016 nunca fomos favoritos e a verdade é que fomos campeões europeus. O foco é independente de contra quem jogamos. Somos a seleção portuguesa, temos qualidade e o nosso foco tem de estar ao máximo. Tivemos um jogo muito difícil agora, tinham muitos homens atrás da linha da bola e foi difícil fazer golos. No futebol, já tivemos muitas provas disso, no papel não se ganha nada.»
Portugal apresenta o melhor ataque da qualificação e a participação de Bruno Fernandes tem sido exemplar. «Vejo o individual junto com o coletivo. Não vou negar que gosto de marcar golos e fazer assistências, mas tenho jogadores na frente com muita qualidade, que me facilitam o trabalhar de os servir, e jogadores ao meu lado que me facilitam o marcar golos. Se estou satisfeito? Não, de todo, porque podia fazer as coisas melhor, ter mais golos e assistências, ter ajudado em outros aspetos, mas isto é o contexto da Seleçao, o de nunca estar satisfeito, querer sempre mais e tentar alcançar mais vitorias.»
Bruno Fernandes lembra que «toda a gente quer jogar e ser titular, e de ter o máximo de minutos possíveis» e, por isso, espera «também jogar» frente à Islândia, embora a decisão seja de Martínez. «No global estivemos muito bem, em alguns jogos não fomos o que queríamos ser, ou em algumas partes de alguns jogos, mas são coisas a melhorar para quando chegarmos ao Europeu aprendermos com o que fizemos de errado. Não gosto de entrar em pormenores de individualidades, mas acho que toda a gente esteve bem», concluiu.
O médio da seleção portuguesa é o jogador com mais assistências (7) e oportunidades criadas na fase de grupos, e vai tentar dar continuidade à boa forma este domingo.