Ausência de Lewandowski e a chegada de Amorim ao Man. United: tudo o que disse Renato Veiga

SELEÇÃO14.11.202419:58

Defesa do Chelsea falou do seu futuro rival na Premier League; salientou o foco que Portugal teve na preparação para o jogo com a Polónia e abordou também a falta que Rúben Dias e João Palhinha poderão fazer para a Seleção

— Dada a ausência de Palhinha, há a possibilidade de o Renato Veiga jogar a médio, já que é uma posição que conhece?

—  Todos os jogadores estão preparados para jogar, independentemente de onde o míster decidir e quem for chamado para jogar em cada posição, tenho a certeza que estará pronto para ajudar Portugal a ganhar.

— Há um mês foi titular contra a Polónia – o que é que esse jogo lhe traz de experiência, em termos de aprendizagem também e se espera ser titular já que não há Rúben Dias, que jogou ao seu lado em Varsóvia?

— Acima de tudo, o que me traz experiência é o meu dia-a-dia e o quanto trabalho para cada jogo ou treino, quer seja na Seleção ou no Chelsea. Quanto à titularidade, o míster ainda não revelou o onze, mas todos os convocados estão preparados.

— O que muda, para um defesa, o facto de a seleção da Polónia não ter Lewandowski?

— Todos sabem que o Lewandowski é um grande jogador e uma referência da seleção da Polónia. No último jogo estivemos preparados para jogar contra ele, agora estaremos preparados para jogar contra quem jogar na posição do Lewandowski. Estamos focados em nós, acima de tudo, e sabemos o que a Polónia pode trazer.

— Portugal é favorito a ganhar à Polónia e vai querer dominar o jogo desde início?

— Respeitamos todos os adversários, mas somos Portugal e sendo favoritos ou não, entramos em todos os jogos para ganhar e é isso que vamos fazer contra a Polónia.

— Sobre um dos temas que tem marcado a atualidade que é a ida de Ruben Amorim para o Manchester United, será seu adversário em Inglaterra, pergunto-lhe como perspetiva essa nova rivalidade e se ficou algum azedume por não ter sido aposta de Amorim na equipa principal do Sporting?

— Nada disso, pelo contrário. Fez um grande trabalho no Sporting e desejo-lhe toda a sorte do mundo, exceto contra o Chelsea, nesta sua nova etapa.

— Sem Rúben Dias, um dos principais capitães da equipa, e sem o Pepe, que encerrou a carreira, quem poderá ser a voz da liderança da linha defensiva de Portugal diante da Polónia?

— Estamos todos preparados para jogar e para dar o melhor por Portugal em todos os setores, quer seja o defensivo, intermédio e o ofensivo, é nisso que nos vamos focar amanhã. É verdade que o Rúben não está, é um dos líderes da equipa, mas estamos todos preparados para fazermos o melhor por Portugal.

— Como se sente em relação à sobrecarga de jogos, sente que há demasiados jogos?

— Acho que para nós, jovens, quanto mais jogos, melhor, mas tem de se ter sempre em conta a saúde dos jogadores e o meu foco é muito esse, a saúde dos jogadores e a qualidade do jogo. Mas enquanto jovens, queremos é desfrutar e aproveitar ao máximo.

— Em que fase se encontra ao nível da carreira e como se sente por ser uma aposta certa, pelo menos nas convocatórias, da seleção portuguesa?

—  Ninguém é uma aposta certa, todos trabalhamos muito para estarmos aqui, porque para jogar pela Seleção é uma honra, não há nada acima de representar Portugal, portanto estou muito orgulhoso por estar cá e trabalho todos os dias para tal e darei o meu melhor quando tenho este escudo ao peito; no Chelsea também, mas quando tenho este escudo ao peito, é sempre um sentimento especial.

— O selecionador da Polónia diz que quer uma equipa muito mais agressiva e muito voltada para o ataque, foram todos preparados nesse sentido?

— Sim, como em qualquer jogo fomos preparados para ganhar. Estudámos a Polónia e focámo-nos, acima de tudo, em nós e queremos entrar em campo para ganhar o jogo.