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13 outubro 2024, 21:05
Guardiola deixa tudo em aberto: «Tenho de refletir sobre o meu futuro no Manchester City»
Técnico do 'citizens' diz-se «cansado» e relembra Johan Cruijff como principal referência
O treinador do Sporting, Rúben Amorim, e o diretor desportivo, Hugo Viana. A BOLA
Sporting: e se não correr bem?
Sportinguistas estavam mais do que descansados até à oficialização de Hugo Viana no Man. City. Tudo a correr bem desportiva e financeiramente. Agora, atenção máxima a cada peça do puzzle
Admito que a generalização não seja correta (alguma delas o é?), mas há pelo menos uma perceção de que, anexa ao sportinguismo, está a crença de que, em princípio, as coisas vão correr mal. Os adeptos do Sporting podem mesmo gabar-se que os rivais desconhecem o nível de sofrimento atingido em alguns momentos da história mais ou menos recente do clube, e vejo alguns amigos meus fazê-lo com imensa mestria e, sobretudo, sentido de humor.
Claro que nenhum deles torce, efetivamente, para que as coisas corram mal. Neste caso, ninguém quererá ter razão, alegando que já esperava que assim fosse. Mas o ponto de partida parece ser sempre este - ou melhor, parecia. Entre as muitas outras coisas que o Sporting de Frederico Varandas, Hugo Viana e Rúben Amorim ultrapassou e mudou para melhor, está até esta velha máxima.
Será muito difícil encontrar um sportinguista em 2024 que ache que as coisas vão correr mal. O trabalho consistente dos últimos anos trouxe uma equipa não só mais forte e competitiva, como até atualmente dominadora no futebol nacional. Estamos apenas em outubro e pode ser uma missão duradoura encontrar quem não aposte no Sporting como favoritíssimo ao título. Amorim perguntava, na sua apresentação (e quando provavelmente só Viana e Varandas defendiam essa aposta), ‘e se corre bem?’. Correu bem, de facto, e a crença pessimista afastou-se dos adeptos.
Só que, nos últimos dias, a estrutura sofreu um pequeno abalo. Quando os resultados desportivos e financeiros estão conjugados e tudo funciona bem, eis que o diretor-desportivo vai sair: primeiro em part-time, no final da época totalmente. O clube diz-se preparado e até apresentou de imediato o plano seguinte, procurando descansar os adeptos mais ou menos em transe. É só uma peça do puzzle, é certo, mas é uma com bastante influência para levar outras.
Daí que agora seja natural os sportinguistas acompanharem com atenção máxima as notícias de Inglaterra. A oficialização de Tuchel como novo selecionador é só a primeira das boas notícias que esperavam, porque significa menos um posto de trabalho para Pep Guardiola (e logo o mais provável). Agora, só a renovação do treinador do Manchester City poderá terminar com as réplicas. Acredito que o Sporting gostaria de ter mantido Viana no tridente de sucesso, mas também estou convencida que é Amorim quem faz a diferença. Enquanto houver este treinador, ninguém acredita que pode correr mal.
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