O guardião que encarna o ideal ‘novo Vítor Baía’

OPINIÃO15.11.201900:54

Jorge Jesus

Não são precisas mais do que duas palavras para avaliar o desempenho de Jorge Jesus no Flamengo: Brilhante. E parabéns!

Magnus Andersson

Omesmo pode ser dito sobre a campanha que o sueco Magnus Andersson está a traçar, desde a época transacta, no andebol portista. Parece bom de mais para ser verdade. Uma pergunta: onde encontraram este não havia outros semelhantes para as demais modalidades?

Diogo Costa  

Mais uma estreia a titular, no principal campeonato, de um atleta que fez toda a sua formação no clube do Dragão. Estreou-se no clássico da cidade (enfim, mais ou menos, dadas as diferenças de estatuto que no presente separam Boavista e FC Porto) como titular e não sofreu golos. Tal como, de resto, já sucedera também nos dois jogos anteriores, a contar para as Taças, em que manteve invioláveis as redes da sua baliza. Trata-se de um guardião que de há muito encarna, junto da massa adepta azul e branca, o ideal de se afirmar como o novo Vitor Baía. Oxalá. Mas tal emulação não terá nada de fácil. Quer pelo nível do modelo, que além do seu valor intrínseco beneficiou de uma conjuntura muito peculiar para aceder à primeira equipa, quer pelo facto de ter uma concorrência muito forte. E não só do magnífico e surpreendente Marchesín, pois que igualmente o senegalês Mbaye, actual titular da equipa B, merece, como já aqui o referi por mais de uma vez, ser levado muito a sério.

Fábio Silva  

Ojovem ponta de lança Fábio Silva continua a bater recordes estatísticos. Desta feita, o pretexto foi a estreia como titular na Liga. E por isso repito as minhas felicitações. Mas permito-me insistir que, no seu caso particular, pela específica posição que ocupa, o índice qualitativo que mais importa é de natureza quantitativa: a única coisa que distingue os goleadores é, sem qualquer pleonasmo, o número de golos. Para já uma certeza: o povo portista espera, com manifesta avidez, pelos golos de Fábio. Muitos.

Vítor Ferreira  

Esta semana foi oficializada a renovação contratual de Vítor Ferreira, hoje por hoje o jogador em maior evidência na equipa B. Confesso que se tratou de notícia que muito me surpreendeu. Basicamente por três distintas razões, a nomear: i) terminar o contrato, podendo, portanto, sair a custo zero; ii) ter Jorge Mendes como empresário (o qual procedeu às transferências das duas maiores consagrações de atletas formados no Dragão - Ruben Neves e André Silva); iii) não integrar o lote de jovens promessas promovidas ao plantel principal.

Cristiano Ronaldo

Como não poderia deixar de ser, as imagens da reação de CR7 à sua substituição (mais uma), operada aos 55 minutos do jogo entre a Juventus e o Milan, deram várias voltas ao mundo. Ninguém perguntou o que iria suceder porque toda a gente sabia que não iria acontecer nada. Bastava um pedido de desculpas por parte do craque português ao clube e aos seus colegas e tudo ficaria sanado e arquivado. Era a opinião, por exemplo, do selecionador Roberto Mancini: «Cristiano Ronaldo acabará por pedir desculpa.» Não me apercebi, entretanto, que tal pedido de desculpas tenha ocorrido. Porém, admito que talvez tenha mesmo existido. Mas como não encontrei vestígio disso, foi com inusitado espanto que na edição de ontem deste jornal li uma notícia que tinha como título Companheiros já perdoaram CR7. Está tudo ao contrário ou sou eu que estou a ver mal as coisas?


Bernardo Silva

Sobre ser uma revoltante aberração, o castigo aplicado a Bernardo Silva nada tem a ver com desporto, antes decorre da invasão deste por uma coisa chamada pensamento politicamente correcto. Hoje ficamo-nos por aqui: estamos perante coisa muito, muito, perigosa.  

Liverpool x Manchester City

Ou quando as duas melhores equipas do mundo resolvem brincar às maravilhas, resgatando os mais recalcitrantes dos adeptos.