Futebol com Todos: e que tal um Dia contra a estupidez?
Futebol com Todos (Ricardo Galvão)

OPINIÃO Futebol com Todos: e que tal um Dia contra a estupidez?

OPINIÃO18.05.202411:30

Como assim não existe? Alguém viu cenas do Parlamento ontem? E o que terá isto a ver com futebol?

Celebrou-se na última sexta-feira o Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia. A BOLA publica este sábado, nas páginas centrais, a entrevista despojada e solta de uma mulher que foi mãe em fevereiro, sendo que os dois filhos gémeos nasceram do ventre da companheira.

Calha serem ambas ligadas ao futebol: Beatriz Cameirão jogadora, internacional portuguesa, alentejana do Damaiense que já brilhou no Benfica, e Carolina, a namorada, fisioterapeuta que trabalhou no clube da Luz, onde ambas se cruzaram para a vida.

Tal como sucede com o Dia Internacional da Mulher, o ideal será chegarmos à altura em que ele já não é necessário. Todos os estudos existentes sobre igualdade de oportunidades nos dizem que sim, para o ano será preciso assinalar de novo o 8 de março.

Sobre o 17 de maio nem se fala. Basta ter sabido o que se passou ontem no Parlamento português para perceber o quão longe estamos de poder dispensar estes dias, incluindo datas contra o racismo, a xenofobia e a estupidez (O quê? Este não existe? Como não?)

De chorar por mais

Por falar em entrevistas, a de Francisco Trincão mostra-nos como os futebolistas estão a léguas do que muitas vezes acham sobre eles.

No ponto

Luís Freire cumpre ciclo de três anos no Rio Ave absolutamente exemplar, face às circunstâncias. E sem querer pode ter piorado a vida a Roger Schmidt.

Insosso

Convido a espreitarem o que escreve este sábado em A BOLA o Nélson Feiteirona, ou a refletir sobre o que ele escreveu caso já o tenham feito (espero que sim).

Rui Costa, e se corre bem?

18 maio 2024, 10:04

Rui Costa, e se corre bem?

O presidente do Benfica será sempre escrutinado seja qual for a decisão que tomar; então que a tome

Incomestível

A falta de respeito pela presunção de inocência é uma chaga dos tempos que vivemos. É ao Ministério Público que cabe garantir este direito.