Opinião Benfica: momento Rui Costa

Talvez seja a altura certa para o presidente entrar em campo

O chumbo dos sócios do Benfica às contas do clube, na Assembleia Geral de sexta-feira, acaba por ser normal porque o exercício de 2023/24 teve um resultado negativo de €21,1 M e surge ligado ao prejuízo de €31,4 M na SAD, o que deve, e ainda que possam ser encontradas justificações e fórmulas de correção, preocupar os sócios e a Direção em funções.

Porém, o impacto está amplificado pelo clima de guerra fria que a oposição alimenta a pensar nas eleições de 2025 e, mais ainda, pelo ambiente de guerrilha contra Rui Costa.
O presidente do Benfica tem sido alvo de ataques hostis, alguns pessoais. Embora se perceba e se elogie que não queira descer a esse nível, Rui Costa deverá, no entanto, ter a consciência de que precisa entrar em campo.

Esta será, talvez, a hora certa para ele sair do silêncio de que se rodeou e também iniciar campanha. Contar espingardas, estar em mais casas do clube, sair do contexto das AG e das comunicações na TV do clube e falar olhos nos olhos com a larga maioria que faz verdadeiramente a diferença em eleições.

Ainda um jovem presidente, numa jovem presidência que tenta marcar a diferença pela positiva em vários aspetos, Rui Costa já conquistou muito, e também cometeu erros, mas, tendo em conta a forma como tem sido atacado, estará a chegar o momento de dar um murro na mesa e mostrar aos benfiquistas que ele pode ser o homem certo para continuar a liderar. Ou então Rui Costa tem um plano diferente e não pensa recandidatar-se, o que também é legítimo.

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