«Em Florença não há quem vá ficar em casa»

Fiorentina «Em Florença não há quem vá ficar em casa»

INTERNACIONAL06.06.202322:50

Vincenzo Italiano, o técnico que, 61 anos após a final da Taça dos Vencedores das Taças de 1962, perdida pelo clube para o Atlético de Madrid (0-3) em Estugarda (Alemanha) e 62 anos após a única conquista europeia da Fiorentina, na mesma já extinta prova da UEFA - 2-0 e 2-1, ante os escoceses do Glasgow Rangers (final a duas mãos) – quer um lugar na história e levar o ‘caneco’ em discussão na quarta-feira, na Eden Arena, de Praga, ante o West Ham, para Florença.

«Cabral ou Jovic de início? Com o decorrer do jogo até podem jogar os dois juntos no ataque ao mesmo tempo. Castrovilli não pode jogar, está lesionado. Os ingleses [West Ham] são fortes, mas se chegámos à final, é porque também temos algum mérito», vincou o treinador da formação de Florença esta terça-feira em Praga, na conferência de imprensa de antevisão da final da Liga Conferência UEFA, que a formação italiana disputa na quarta-feira, dia 7 do corrente mês, na Eden Arena, de Praga, frente aos ‘hammers’ (21 horas locais, menos uma em Portugal Continental).

«Venho de Arzignano a Praga para ficar na história. O termos disputado antes, mesmo perdendo, a final da Taça de Itália [1-2, Inter de Milão] dá-nos alguma vantagem na preparação do jogo, mas apenas no plano mental. Desse jogo, no Estádio Olímpico de Roma, aprendemos como uma final deve ser jogada. O West Ham era uma das mais fortes equipas na prova, e demonstrou-o», disse Italiano, citado pelo diário desportivo milanês La Gazzetta dello Sport.

«A chave do jogo poderá estar no meio-campo e no duelo entre Amrabat [marroquino da Fiorentina] e Declan Rice [médio dos londrinos, também estrela da equipa]. Sabemos o quanto Florença está ansiosa, não há um habitante que vá conseguir ficar quieto e em casa, estão todos muito ansiosos e entusiasmados, queremos dar-lhes essa alegria», concluiu Vincenzo Italiano, de 45 anos.