«Não vamos defrontar um FC Porto debilitado...»

SC Braga «Não vamos defrontar um FC Porto debilitado...»

NACIONAL02.06.202300:25

Presente na final da Taça de Portugal por três ocasiões, Artur Jorge fecha domingo o percurso sonhado por qualquer personalidade ligada ao futebol na relação com a prova rainha. Duas vezes envolvido como adepto e uma como jogador e capitão de equipa dos guerreiros, desta vez chega ao Estádio Nacional como treinador principal do clube do seu coração. Uma honra plena, diz Artur Jorge.


«Não pensava que seria possível chegar à posição em que estou hoje, a presença no Jamor valoriza ainda mais o meu percurso e é mais um marco para a história da minha vida», assinala o treinador na porta de acesso ao jogo com os dragões em conversa com a RTP.


A presença dos arsenalistas no Estádio Nacional fecha uma temporada de muito bom nível com o terceiro lugar no campeonato ancorado por números reluzentes: melhor pontuação de sempre, maior número de vitórias, ataque mais concretizador de sempre. «Trabalhámos arduamente para aqui chegar e enquanto líder de um grupo excecional posso garantir que a nossa ambição é desmedida e queremos fechar a época da melhor forma possível», garante o técnico. Os guerreiros chegam ao Jamor hipermotivados e Artur Jorge não acredita que, por outro lado, os dragões se apresentem na final enfraquecidos face às circunstâncias da luta perdida pelo título na Liga.

«Não vamos defrontar um FC Porto debilitado, sabemos o valor do nosso adversário, mas também sabemos o SC Braga que vamos ter, um Braga ambicioso e determinado», promete.


O treinador, de resto, tem uma fé tremenda na conquista da Taça de Portugal e lembra até episódio ocorrido em 1998, quando defrontou os dragões na final do Jamor como capitão dos guerreiros.


«Recordo-me perfeitamente de passar pela minha mulher e pelo meu filho na última vez que subi à tribuna, fui acompanhar o vencedor.» Desta vez, as sensações são distintas. «O meu desejo é poder estar nessa tribuna de troféu na mão para que o SC Braga possa fazer desta época histórica», assinala Artur Jorge.