A possibilidade de o SC Braga entrar na próxima edição da Liga dos Campeões continua a alimentar as aspirações dos guerreiros e face a esta opção que se coloca existem alguns projetos para a nova época que vão ficar em aberto até a classificação ficar mais clarificada.
Como é natural, o apuramento para a Champions abre um leque de opções que a presença na Liga Europa ou na Liga Conferência de forma alguma concedem, com o encaixe financeiro na primeira linha. É verdade que a situação monetária dos guerreiros não está débil ao ponto se definir como obrigatória a presença na prova para o equilíbrio das contas, mas o desafogo seria tremendo.
Financeiramente, o acesso à prova maior faz apelo a um jackpot, mas no plano desportivo a atração não é menor. A entrada na Liga dos Campeões abre aos guerreiros a possibilidade de alargar o campo de recrutamento e chegar com maior facilidade a jogadores que dificilmente se deixariam cativar pela presença nas provas europeias alternativas.
Mas o efeito pode encontrar consequências também no capítulo das vendas. Com a entrada no quadro principal da prova, provavelmente seria possível cativar Al Musrati para mais um ano de contrato em Braga ou talvez preservar todos os jogadores que estão com boa cotação no mercado.
Neste contexto de incerteza, a SAD vai aguardar mais algum tempo pelas definições, sabendo-se que, como Artur Jorge já reconheceu, cada jogo a partir de agora é uma final. Chegar à Champions pela porta grande - entrada direta - é o cenário ideal para os guerreiros e esse acesso só se conquista com o segundo lugar no campeonato, mas o terceiro posto garante a entrada na fase de qualificação. É curioso, nas históricas participações anteriores, em 2010/2011 e 2012/2013, os guerreiros atingiram a fase de grupos através da porta da qualificação.