O Vitória está a duas jornadas de ter de desembolsar €750 mil (mais IVA, como em todos os números de que adiante se falará), para creditar na conta bancária do Arouca. Em causa está o contrato de transferência do avançado André Silva, 25 anos, que prevê a aquisição obrigatória de mais 15 por cento do passe desde que o jogador cumpra um mínimo de 17 partidas na Liga com presença em campo não inferior a 45 minutos em todas elas. Ora, o brasileiro já participou em 15 jornadas, sempre com tempo de jogo superior ao estipulado, e não se prevê que Moreno venha a abdicar dos seus serviços no que resta disputar deste campeonato e quando há um 5.º lugar para defender.
No acordo estabelecido com o Arouca, no início da temporada, António Miguel Cardoso prontificou-se a pagar, de imediato, um €1 milhão por 25 por cento dos direitos económicos do atleta. As cláusulas de opção obrigatória levam-no agora a ter de adquirir mais 15 por cento, ficando ainda em aberto, de forma compulsiva, e em condições semelhantes, idêntica parcela, pelo mesmo preço, até julho de 2024.
As partes assumiram também a possibilidade de o Arouca ceder mais 30 por cento, pelo valor de €1,5 milhões, até ao final da próxima época. Com uma ligeira prerrogativa: o emblema liderado por Carlos Pinho recusa, em qualquer circunstância, abdicar de menos do que 20 por cento dos direitos económicos do atacante brasileiro, antevendo certamente uma eventual valorização e posterior transferência.
A ser cumprido na íntegra o plano inscrito no contrato de compra de André Silva, tratar-se-á do maior investimento vitoriano num futebolista, atendendo a que o total o valor pode então atingir mais de €4 milhões.
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