Pinto da Costa disponibilizou-se para abordar alguns temas da atualidade, desde o facto de o FC Porto não ter ido ao mercado em janeiro, ao contrário dos rivais de Lisboa, e também, ao de leve, da polémica arbitragem de Fábio Veríssimo na Madeira e da sua possível recandidatura à presidência do FC Porto.
À margem da inauguração de hotel na antiga sede do emblema azul e branco, junto da Câmara Municipal da Invicta, o líder portista explicou por que razão os dragões não se movimentaram na janela de transferências de inverno e afirmou que aos gabinetes da SAD não chegou qualquer proposta para a compra de ativos do plantel orientado por Sérgio Conceição.
«As pessoas já sabiam a posição que tinha tomado e que transmiti atempadamente a todos os empresários. Não iam perder tempo», explicou, referindo-se depois, e ao de leve, às expulsões de Sérgio Conceição e Vítor Bruno na partida com o Marítimo: «Estava longe. O que me parece? O mesmo que a vocês», disse.
Interpelado pelos jornalistas sobre se pondera avançar para uma recandidatura às eleições de 2024, Pinto da Costa foi evasivo. «Gostava de poder pensar nisso, porque era sinal que não tinha muito mais coisas que me preocupassem durante este tempo que ainda tenho no meu mandato. Quando tiver resolvido todos os problemas, vou pensar nisso. Agora, o dr. Rui Moreira dizer que não é [candidato à presidência do clube], não sei o que é que isso é notícia. Qualquer pessoa que vá a passar, ou a algum dos senhores, se for sócio do FC Porto há 20 anos - não digam, porque podem ser despedidos -, pode ser candidato. Agora, notícia é dizer que é candidato, isso sim! Dizer que não é... não é notícia. Olhe, vou-lhe dizer: não sou candidato a primeiro-ministro. Isto é notícia para vocês? Agora, se dissesse que era candidato a Primeiro-ministro, já era notícia e vocês ficavam preocupados, porque era sinal que estava maluco», acrescentou.