Numa entrevista ao programa ‘Viajando com Chester’, do Canal Cuatro, Sandro Rosell, antigo presidente do Barcelona, recordou os quase dois anos (643 dias) que esteve em prisão preventiva, entre 2017 e 2019, acusado de branqueamento de capitais e desvio de dinheiro da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), delitos pelo quais veio a ser absolvido mais tarde.
«Fui ameaçado algumas vezes, mas havia sempre companheiros que me defendiam. Ora por ser presidente do Barcelona, ora por ser catalão. Aconteceu tanto em Madrid como em Barcelona, mas fui sempre protegido. Chorei muito, como nunca tinha feito na minha vida, porque sempre fui muito frio e racional. A prisão é um sítio muito escuro e frio, mas também muito humano», contou visivelmente emocionando, indo até mais além.
«Também percebi o porquê de, à entrada, nos darem caixas de preservativos e vaselina. Há muitas relações homossexuais dentro da prisão, inclusivamente de pessoas que não são homossexuais. São necessidades naturais», terminou Rosell.