Petit debruçou-se sobre a receção ao Portimonense, num segundo jogo em casa consecutivo, que assinala também o arranque da segunda volta das panteras. O técnico do Boavista vai avisando para alguma falta de informação sobre os argumentos dos algarvios no Bessa, que passaram por uma transformação profunda do plantel.
«Estamos identificados com o adversário, mas com algumas dúvidas pelos reforços que chegaram, estamos a falar de sete ou oito jogadores. Mas acredito que não vai fugir do que quer habitualmente o seu treinador, andará à volta do que tem feito nas suas épocas no Portimonense», relatou Petit, marcando a ambição dos axadrezados.
«Vamos continuar o nosso crescimento, fizemos uma boa primeira parte contra o Chaves e tivemos de analisar as razões da falta de consistência na segunda, sobretudo, ao nível da tomada de decisão, pois a equipa falhou vários passes que originaram transições do Chaves. Corrigimos o que tínhamos para corrigir, sabemos que temos de ter consistência para somar os três pontos», frisou o técnico da pantera, esperando que a segunda volta traga a tranquilidade desejada.
«Acho que podíamos ter mais pontos, lembro os jogos com o Vizela, Marítimo e este último. Queremos fazer uma segunda volta superior e temos de continuar a ser fortes em casa», sublinhou Petit, mostrando-se conformado com a falta de novos recursos, até depois de ter identificado o perigo desconhecido de tantas caras novas do lado do Portimonense.
«Não vale a pena falar de reforços, temos de nos focar naqueles que temos aqui, continuar a evolução deles dentro dos sistemas treinados ao longo da época. A ideia é reforçar dinâmicas, melhorar os jogadores, trabalhando com quem está aqui», aclarou, resumindo a posição defensiva do Boavista neste mercado.
«Sabemos da realidade do Boavista, sabemos o que acontece, queremos ficar com os melhores. Se surgir uma boa proposta, nós, treinadores, temos de aceitar. Mas espero não perder jogadores para que seja possível fazermos uma segunda volta melhor que a primeira», concluiu.