Ángel Di María foi uma das grandes figuras da Argentina na final do último Mundial, ganha diante da França, nas grandes penalidades. O extremo da Juventus foi, de forma algo surpreendente, titular e marcou o segundo golo da seleção de Lionel Scaloni, aos 36’. Em entrevista ao jornal Olé, Di María respondeu a algumas das críticas que lhe foram feitas ao longo dos últimos anos pelo rendimento na seleção.
«A crítica que mais me doía era quando diziam que me borrava nas finais, que nunca dizia ‘presente’ nesses jogos, que tinha sempre alguma lesão. Deus ajudou-me a conseguir essa vingança e, depois de três finais em que não pude estar a 100 por cento (Mundial 2014 e Copa América 2015 e 2016), nas três seguintes (Copa América 2021, Finalíssima e Mundial em 2022) mostrei o que valia. As críticas magoavam-me, não só a mim, que jogava sempre da mesma forma e dava tudo pelo meu país, mas também à minha família, que tinha de ouvir isto repetidamente», disse El Fideo, confirmando que pensou em retirar-se da seleção após a conquista do título no Catar.
«Não sei quanto tempo mais, vamos ver, mas quero continuar. De ano para ano vou vendo como me sinto e os miúdos da seleção encheram-me a cabeça para não sair. E depois da loucura que foi este Mundial, claro que tenho imensa vontade de continuar. Vou fazê-lo até sentir que posso dar algo mais ao meu pais ou até que o selecionador me diga que já não sirvo», disse Di María.