O SC Braga não deixou esmorecer o interesse em Pizzi e continua com esperança na chegada do médio nesta janela de transferências, mas existem diversas variantes a conciliar para a operação de resgate ter sucesso.
Os guerreiros sentem que com uma generosa ação de charme podem sensibilizar o médio que representa o Al-Wahda para o regresso a Portugal e já colocaram em campo essas intenções. Claramente, o SC Braga envolveu-se na corrida ao título e ambiciona regressar à Champions em 2023/2024 e o clube acredita que esse quadro de ambições agrada particularmente a Pizzi e combina com a vontade que o médio certamente tem em bater-se por títulos.
Outro fator que pode ser relevante a credibilizar as aspirações dos guerreiros prende-se com o conhecimento que Pizzi já tem do clube e da região e com o natural efeito da proximidade com Bragança, cidade onde nasceu e continua a ter familiares e amigos. A vantagem de ficar mais próximo da sua gente, portanto, pode ser extremamente importante na hora de o médio de 33 anos colocar as opções todas na balança e depois decidir.
Logicamente, o SC Braga tem muitos pontos a favor, mas como é óbvio há também imensas dificuldades a contornar. Financeiramente, os guerreiros não podem chegar aos valores que Pizzi aufere no Al-Wahda, a rondar os dois milhões de euros anuais, e o médio é conhecedor dessa realidade. O SC Braga, de resto, não pode chegar sequer ao salário que Pizzi auferia no Benfica e dificilmente António Salvador vai ultrapassar o teto salarial em vigor no clube, a rondar os 600 mil euros/ano.
Atento está também o Estoril, que também já manifestou interesse em Pizzi e reúne igualmente expectativas de contratar o médio nesta janela de transferências. As conversas com o internacional português foram iniciadas de um modo bastante informal, mas como é natural a equipa liderada por Nélson Veríssimo não tem a capacidade financeira do SC Braga.
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