Com Mariana Cabral suspensa oito dias pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol na terça-feira, por oito dias, após a expulsão no dérbi da Taça de Portugal disputado sábado, dia 21, no Estádio da Luz, a comandar a equipa feminina do Sporting na noite desta quarta-feira no Seixal, em novo duelo com o Benfica, agora para a primeira mão da Taça da Liga, e que terminou com nova vitória das águias (4-1, depois de 5-0 quatro dias antes), foi o adjunto Pedro Alegria a comentar as incidências do encontro de futebol feminino que levou quase um milhar de espectadores ao Benfica Campus.
«A diferença [dos 5-0 de sábado na Luz] para este jogo teve muito a ver com a atitude das jogadoras: todas elas são competentes. Não entrámos bem neste jogo, em que o Benfica criou, logo, uma ou duas oportunidades. Depois, a segunda parte fica marcada pela situação da expulsão [de Fátima Dutra]. O primeiro amarelo não é, o segundo não discuto. Mas isso marca o jogo», afirmou o adjunto de Mariana Cabral, no final do jogo, em declarações ao Canal 11.
«Com 2-1, o resultado estava equilibrado, e a equipa quis disputar o jogo. Mas deixámos o jogo ‘partir-se’. Penso que o resultado é muito pesado para aquilo que foi o jogo. São, aliás, dois resultados pesados [nos dois derbies em quatro dias], mas são dois jogos completamente diferentes», concluiu o técnico-adjunto de Mariana Cabral no Sporting.
Uma opinião que foi corroborada pela capitã de equipa do Sporting, Ana Borges. «Este jogo foi diferente, o resultado não reflete o que foi o jogo, mesmo tendo sido o Benfica superior. Mas temos a segunda mão em nossa casa, e queremos mudar a imagem: somos o Sporting! O que é preciso fazer? Cada jogo é um jogo. Se conseguirmos impor o que é o nosso jogo, o coletivo e individual, podemos dar uma melhor resposta em nossa casa», afirmou a lateral-direita leonina.