No início da segunda temporada no Brasil, ao serviço do Botafogo, Luís Castro assina um artigo no The Coaches Voice, no qual passa fala na primeira pessoa sobre a sua carreira.
«Cada momento da nossa carreira tem sua importância. Dizer qual é a equipa que me deu mais prazer de trabalhar, ou que vi mais projetado em campo aquilo que são as minhas ideias de jogo? Talvez onde mais consegui foi no Chaves e no Shakhtar Donetsk. Incluo também o FC Porto B, no ano em que fomos campeões da Segunda Liga», refere, assumindo que mantém «muita coisa» da passagem pelo emblema do Dragão, onde começou por ser diretor técnico, em 2006.
«Gosto de ajudar o jogador a crescer, gosto de ajudar o jogador a formar-se enquanto profissional e enquanto homem. É uma área que me apaixona muito. Por isso, quero estar sempre ligado às categorias de base. Não ser só treinador da equipa A, mas estar também ligado às academias. E tirar o máximo proveito dos jovens que vêm de lá», explica o treinador de 61 anos.
Luís Castro lembra ainda o motivo de ter rumado ao Brasil: «É um país pentacampeão do mundo, que produziu, ao longo do tempo, grandes jogadores. Entre eles, Garrincha, Jairzinho, Nilton Santos, Amarildo, Didi, para citar só alguns, foram estrelas do Botafogo. »
«O Botafogo é um dos meus maiores desafios na carreira. Construir uma equipa, construir um centro de treinos, construir um conjunto de infraestruturas para suportar a equipe são desafios enormes», assume, deixando um pedido:
«É fundamental termos paciência. Para construirmos uma equipa vencedora, é preciso tempo. Eu sei que os resultados são muito importantes no Botafogo, mas a paciência também precisa ser porque só ela pode nos levar a grandes resultados. Para projetarmos o Botafogo a um futuro cada vez melhor.»