Stephen Eustaquio, médio canadiano do FC Porto, falou, esta terça-feira, sobre a sua participação no Mundial, o primeiro da sua carreira.
«É um sentimento difícil de explicar. Todos os olhos estão postos no Mundial. É preciso trabalhar muito para estarmos lá e é uma sensação incrível. Há um bom ambiente, está tudo virado para o campeonato do mundo. Tenho poucos jogos na Liga dos Campeões, mas cada jogo no Mundial parece uma meia-final ou final da Liga dos Campeões. Foi uma experiência incrível», comentou, num direto na Binance Football Fever.
O futebolista revelou o momento mais marcante na competição: «Foi o nós, uma equipa que trabalhou junta durante quatro anos para estar no Mundial. Trabalhámos mesmo a fundo, começámos a qualificação na primeira etapa. Deu-me gosto estar no Mundial com aquele núcleo de jogadores, mas também de amigos. Temos o jogo da Bélgica, número dois do mundo, Carrasco, Witsel, Hazard, De Bruyne, autênticos craques, mas não ganhámos por azar. Fomos melhores. Modric, Brozovic, Kovacic na Croácia... Vou escolher o primeiro golo no Mundial. Há muito trabalho atrás daquele golo.»
Já sobre a seleção que mais tem surpreendido: «Marrocos surpreendeu toda a gente, mas se tivesse de escolher outra, seria a Croácia. Toda a gente dizia que era uma seleção velha, que as fichas tinham acabado, mas está tudo em aberto para chegarem a outra final [depois de 2018, na Rússia]. Joguei contra eles e deram cabo de nós. É uma aprendizagem. Escolhia a Croácia pela experiência que tem, um país com três/quatro milhões de habitantes.»
Eustaquio deixou ainda elogios a três jogadores: «O número oito de Marrocos [Ounahi], não quero pronunciar o nome, porque posso cometer uma gafe, mas tem sido incrível. Atrás dele, o médio defensivo que joga na Fiorentina [Amrabat], muito bom jogador. Escolhia também o Gvardiol, central da Croácia. É um torneio único. Não conhecemos certos jogadores e chegam ao Mundial com a motivação certa.»