Numa altura em que se discute a sucessão de Tite, Rivaldo, campeão pelo Brasil em 2002, mostrou-se contra a escolha de um estrangeiro para treinar o escrete.
«Não concordo e acho uma falta de respeito com os treinadores brasileiros que seja cogitado a contratação de um treinador estrangeiro para nossa seleção. Acredito que temos treinadores capacitados de assumir a seleção neste momento e fazer um bom trabalho», escreve nas redes sociais o antigo avançado, Bola de Ouro em 1999, agora com 50 anos.
«Trazer treinador estrangeiro não é certeza que seremos campeões mundiais. Até porque se fosse certeza, acredito que o treinador estrangeiro gostaria de ser campeão mundial pelo seu país e alegrar sua nação», prossegue, numa publicação onde acrescenta:
«Os estrangeiros sem dúvidas são muito bons treinadores também, mas a Selecão é nossa, da nação e tem de ser dirigida por alguém que tenha sangue brasileiro correndo nas veias. O mais importante são os jogadores, temos de ajudá-los, encorajar e dar confiança…»
Os portugueses Abel Ferreira e Jorge Jesus foram alguns dos nomes apontados como possíveis sucessores de Tite, que deixou o cargo após a eliminação do Brasil nos quartos de final do Mundial. Na lista de candidatos surgem também os espanhóis Pep Guardiola e Luis Enrique e ainda o italiano Carlo Ancelotti, entre outros.