Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, esteve, este sábado, reunido numa homenagem à equipa do Leça, clube ao qual esteve emprestado pelos dragões na sua segunda época como sénior, que, em 1994/1995, conquistou a 2.ª Liga.
O técnico foi questionado se a sede de vencer surgiu em Leça, com a conquista do primeiro título. «Essa vontade de ganhar foi-se construindo, vem um bocadinho de cada um, depois vai-se reforçando com tudo aquilo que são as vicissitudes da vida. Não posso negar que tudo aquilo de difícil que me aconteceu na vida foi importante para ter hoje o caráter que tenho e ser a pessoa que sou no fundo. Admito que às vezes com alguns exageros, mas que fazem parte do que eu sou como pessoa», referiu.
Sérgio Conceição admitiu a grande importância na sua vida de Joaquim Teixeira, seu treinador na altura.
«Tive a sorte de tê-lo como treinador numa fase muito importante da minha vida. Num momento difícil, por tudo o que conhecem a nível familiar, ele foi uma pessoa muito importante, como treinador era fraquinho (risos), como homem continua a ser uma pessoa espetacular. Também o apanhei no FC Porto, era adjunto de António Oliveira, também o tive na Seleção, tivemos sempre este contacto, carinho e amizade muito fortes. Acompanhei o seu percurso familiar e pessoal, é um amigo. E os amigos, independentemente do que façam, são sempre amigos, as pessoas mais importantes depois da família», comentou.