O Tribunal Criminal de Lisboa decidiu, esta terça-feira, extrair uma certidão do processo Football Leaks para investigar a inspetora da Polícia Judiciária Aida Freitas, que admitiu ter assinado um relatório do processo sem o ler.
O requerimento foi apresentado pela procuradora do Ministério Público, Marta Viegas, apontando que Aida Freitas assinou um auto sem que o conteúdo correspondesse à verdade, incorrendo num crime de falsidade de documento ou falsidade de declarações.
Em causa está a operação de vigilância ao encontro do antigo CEO da Doyen, Nélio Lucas, com o advogado Aníbal Pinto (arguido no processo), na área de serviço da autoestrada A5, em Oeiras, em 22 de outubro de 2015.