Tal como na véspera nos treinos livres, piloto português volta a sentir dificuldades de tração tanto nos treinos de qualificação como na corrida sprint, em que foi 10.º, do Grande Prémio da Grã-Bretanha.
Tendo terminado na 10.º posição (+13,328s) a corrida sprint do Grande Prémio da Grã-Bretanha ganha pelo italiano Enea Bastianini (Ducati, 19.49,929m), uma estreia, tal como no final dos treinos livres da véspera, Miguel Oliveira (Aprilia) voltou a queixar-se de problemas técnicos, em especial do controlo de tração da mota.
«A primeira volta da qualificação não foi boa e a segunda, apesar de ter sido melhor, ainda ficou a 2 décimos de segundo de permitir a passagem à Q2, o que quer dizer que me qualifiquei outra vez na quinta linha da grelha» começou por afirmar o português da Trackhouse Racing que partiu da 15.ª posição, a mesma em que sairá domingo em Silverstone para a 10.ª das 20 corridas que compõem o Mundial de MotoGP em 2024.
Enea Bastianini (Ducati Lenovo) vence pela primeira vez uma corrida sprint do Mundial de Moto GP e ulrapassa Marc Marquéz no terceiro lugar do campeonato. Miguel Oliveira partiu em 15.º, posição que terá amanhã no GP da Gra-Bretanha, e cortou a meta em 10.º
«Fiz um bom arranque e, felizmente, não fui vítima de nenhum acidente na primeira curva, mas esteve muito perto de acontecer», foi contando. «Mas, a partir daí, comecei a perder bastante tração traseira e não podia andar para a frente. Mudei todos os mapas [de motor] mas, ainda assim, não foi o suficiente para acompanhar o Maverick [Viñales] e o Jack [Miller]».
«Foi super-frustrante porque sentia que até estava a pilotar bastante bem, só que fiquei ali preso com a eletrónica, com problemas no controlo de tração, e não conseguia andar para a frente», reforçou Oliveira, de 29 anos, que espera «conseguir melhorar esse aspeto» para a corrida principal pois considera ter dado «um grande salto com a mota e sido um pouco mais rápido» do que na véspera.