Bastianini na vitória certa, Oliveira «no lugar errado à hora errada» e Martín na liderança
Enea vence pela primeira vez esta época ereforça 3.º lugar, Miguel Oliveira cai e fica dorido, e Jorge veste-se à Angel Nieto para assumir a liderança do campeonato à 10.ª temporada
Com o 75.º Grande Prémio da Grã-Bretanha a marcar o regresso de um mês de paragem no Mundial de MotoGP, o campeonato voltou em força e agitou-se em Silverstone onde, após na véspera Enea Bastianini (Ducati Lenovo) ter ganho pela primeira vez uma Corrida Sprint, o italiano aproveitou estar a competir numa das suas pistas preferidas e venceu igualmente a 10.ª prova do campeonato ao perfazer as 20 voltas em 39.51,879m. Há dez edições seguidas que o vencedor em Silverstone é diferente.
Bastianini, de 26 anos, somou assim a primeira vitória em 2024 depois de dois segundos lugares (Portugal e Itália) e reforça o 3.º lugar no Mundial, a que ascendera na véspera graças ao êxito na Sprint, reforçando também ele a luta pelo título. Só que no topo deixou de estar o bicampeão e colega de equipa Francesco Bagnaia (Ducati Lenovo, 238 pts) e passou a figurar o espanhol Jorge Martin (Prima Pramac, 241), também numa Ducati, que vestiu um fato e usou um capacete e pintira de moto para homenagear o lendário compatriota Angel Nieto.
Bastianini, de 26 anos, somou assim a primeira vitória em 2024 depois de dois segundos lugares (Portugal e Itália) e reforça o 3.º lugar no Mundial, a que ascendera na véspera graças ao êxito na Sprint, reforçando também ele a luta pelo título. Só que no topo deixou de estar o bicampeão e colega de equipa Francesco Bagnaia (Ducati Lenovo, 238 pts) e passou a figurar o espanhol Jorge Martin (Prima Pramac, 241), também numa Ducati, que vestiu um fato e usou um capacete e pintira de moto para homenagear o lendário compatriota Angel Nieto.
Martin, necessitou mais 1,931s que la bestia (a besta), com o Bagnaia em 3.º (+5,866), seguido de Marc Marquez (Gresini, +6,906) e Fabio Di Giannantonio (Pertamina, +7,736). Quem não terminou foi Miguel Oliveira. Caiu na primeira volta juntamente com o colega na Trackhouse, o espanhol Raul Fernandez. Tendo partido em 15.º na grelha, o luso subira à 13.ª posição.
«Na primeira volta, o meu companheiro de equipa caiu atrás de mim e a sua moto bateu na minha, fazendo-me cair de forma violenta. Para já, parece que não tenho nenhuma lesão, mas terei de avaliar nos próximos dias. Foco na próxima», escreveu Miguel. «Estou um bocado amassado, mas nada sério. Fiz apenas um par de curvas e já estava na curva 6 quando a moto do Raúl bateu na minha e foi o que aconteceu. Travei um pouco demasiado tarde e fui para a berma. Depois o Raúl estava por dentro e a moto dele bateu na minha. Por isso não há culpas a apontar. Foi uma pena que isso tenha acabados com as nossas corridas e a realidade é que regressamos a casa sem pontos, apesar desta ter ser uma boa oportunidade de pontuar. Estava apenas no lugar errado à hora errada», referiu ainda o falcão.
Foi a segunda vez que, esta temporada, Miguel não terminou uma prova, mas a primeira devido a queda. A anterior acontecera em maio, no GP de França, devido a um problemas técnicos no sistema de escape.
Quanto a Bastianini, contou que «foi uma corrida muito difícil porque cometi alguns erros na partida e fiquei em quarto, mas depois disso estava confiante. Reduzi a diferença para o Aleix [Espargaró] e o Bagnaia. Nas últimas quatro ou cinco voltas o Jorge pressionou muito e foi bastante difícil manter a vantagem sobre ele.», contou Enea que não vencia desde o GP da Malásia de 2023.
Já Jorge Martín, pretendeu deixar definitivamente a queda no GP da Alemanha, a duas voltas do fim, e preferiu apontar para a tabela classificativa. «O que aconteceu na Alemanha está esquecido. Mais importante do que o resultado deste grande prémio foi bater o Pecco. Sabia que o Bastianini teria mais para dar no final. Joguei as minhas cartas, mas tive de controlar os pneus, o desgaste físico e o combustível», concluiu o madrileno.