Presidente do IPDJ rejeita as acusações e declarações de António José Silva em entrevista a A BOLA no início da semana sobre o inquérito que aquele organismo efetuou ao líder da FPN e outros assuntos como a a existência da contratação de familiares em federações
Após a larga entrevista, publicada terça-feira em A BOLA, ao presidente da Federação Portuguesa de Natação António José Silva, em que este criticou duramente o IPDJ pela forma como decorreu o processo a que foi sujeito pela tutela e conclusão do mesmo como culpado, o que, segundo decisão do IPDJ, leva à destituição do cargo por parte da assembleia geral da FPN, mas que esta pode não acatar correndo o risco da federação perder o estatuto de utilidade pública e consequentemente os apoios do Estado, perguntámos ao presidente do IPDJ Vítor Pataco, particularmente referido nas acusações, se tinha algo a comentar sobre as duras críticas.
PARTE 1 - Considerado culpado de um inquérito instaurado pelo IPDJ, concluído na passada semana, que obriga a assembleia geral da federação de natação à imediata destituição, o presidente da FPN_falou a A BOLA e diz que houve interesses políticos e pessoais para matar a sua reeleição na European Aquatics e possível candidatura ao COP.
PARTE 2 - Considerado culpado de um inquérito instaurado pelo IPDJ, concluído na passada semana, que obriga a assembleia geral da federação de natação à imediata destituição, o presidente da FPN_falou a A BOLA e diz que houve interesses políticos e pessoais para matar a sua reeleição na European Aquatics e possível candidatura ao COP.
PARTE 4 - Considerado culpado de um inquérito instaurado pelo IPDJ, concluído na passada semana, que obriga a assembleia geral da federação de natação à imediata destituição, o presidente da FPN_falou a A BOLA e diz que houve interesses políticos e pessoais para matar a sua reeleição na European Aquatics e possível candidatura ao COP.
Vítor Pataco aceitou responder às perguntas de A BOLA e, devido à apertada agenda que tinha, pediu-as por escrito. Forma pela qual respondeu, via o seu assessor do conselho diretivo para a imprensa, e passamos a transcrever.
«O IPDJ repudia e condena as declarações do presidente da Federação Portuguesa de Natação (FPN) no que à função fiscalizadora do Instituto dizem respeito. O IPDJ é o instituto público com as maiores responsabilidades na área do desporto e o trabalho independente desenvolvido é reconhecido publicamente, sem interferências externas e muito menos condutas persecutórias do seu presidente».
«O processo a que o presidente da FPN se refere, como todos no IPDJ, foi conduzido de forma transparente e obedecendo às regras procedimentais de celeridade e com total isenção. Ao contrário do que foi defendido pelo presidente da FPN, a inquirição das testemunhas foi agendada para o dia 28 de dezembro. Como nem todas responderam às diligências, foi dada a possibilidade de resposta posterior, incluindo por escrito, cumprindo todos os atos procedimentais previstos».
«Em relação às alegadas más práticas em outras federações desportivas, o IPDJ desconhece tais casos e já pediu por escrito ao presidente da FPN que se dignasse informar que situações em concreto são do seu conhecimento para se poder apurar os factos que sejam objeto de denúncia».
«Em momento algum o presidente do IPDJ mencionou, prometeu ou declarou apoio público financeiro específico para a candidatura do presidente da FPN à presidência da Liga Europeia de Natação – European Aquatics. Mais se informa que o IPDJ não aprova, nem tem de aprovar, por não fazer parte das suas competências, planos de atividades das federações desportivas.»