Paris 2024: «Gosto de ser 'underdog'»
Vanessa Marina vai estrear-se no breaking, nova modalidade olímpica, e, depois de uma qualificação difícil, a atleta de Leiria quer surpreender
Estar entre as 16 melhores do Mundo já é um feito, mas Vanessa Marina não tem medo de dizer que quer mais e até tem uma arma secreta guardada. Que assim vai continuar, até à estreia nos Jogos Olímpicos, que começam dia 26 em Paris. «Estou muito contente por ser a primeira vez. Acho que a qualificação foi muito difícil, por isso, estar a representar Portugal numa modalidade olímpica e ser uma das 16 melhores do mundo é uma grande felicidade para mim», disse a atleta de Leiria na apresentação dos atletas que vão estar em Paris 2024 em 15 modalidades, uma das quais o estreante 'breaking'.
Em frente aos jornalistas nem pestanejou questionado sobre resultados e expetativas. «Um bom resultado é a medalha, não é? Eu acho que eu sou boa naquilo que faço, se não, não estaria aqui. Os outros países também são, mas acho que toda a gente tem uma arma secreta, uma coisa que o distingue. Eu tenho a minha e ser um bocadinho o 'underdog' é uma coisa que me agrada».
Vanessa até pode não recolher a maioria das apostas, mas isso não a perturba. «Sou a única representante de Portugal e adoro estar nesta posição. O trabalho continua, mas não há nada muito diferente que que eu vá fazer, porque este é um caminho que tem sido feito ao longo destes anos todos, não foi só agora para estes Jogos Olímpicos. Agora é a reta final e é tentar dar o melhor», prometeu Vanessa.
Vanessa Marina fez história ao qualificar o Breaking português na estreia da disciplina em Jogos Olímpicos e confirmação chegou na última etapa, em Budapeste, com o 11.º lugar. Na Hungria, a atleta de 32 anos somou mais 30 pontos para o ranking, no qual ficou posicionada na 9.ª posição, com 64 pontos, a valer o apuramento olímpico.